Domingo, 17 de julho de 2022 - 11h44
É
sabido que o povo não tem parecer. Não passa de mero repetidor do que ouve.
Acredita
sem investigar. Crê na mass-media, e pensa consoante ela quer que pense.
Era
assim no passado, e é ainda no presente.
Com
bom grado aceita qualquer parecer ou ideia, desde que seja repetida com
frequência e venha ao encontro de seus desejos e instintos.
Basta
que lhe digam: lá fora, as elites pensam assim, para as massas acéfalas,
acreditem piamente.
Em
geral não vêem o que observam, mas somente o que querem que veja; pensam o que
as figuras públicas querem que pensem. Pensam que pensam, mas não pensam.
Em:
" Notas Contemporâneas", Eça refere-se a conhecido pintor parisiense,
que lhe disse: - "A multidão vê falso" – e continuou: -
"Vê: em Portugal sobretudo pela aceitação passiva das opiniões impostas,
pelo apagamento das faculdades criticas, por preguiça de exame – o publico vê
como lhe dizem que é. Se amanhã o Diário de Noticias ou outro órgão
estimado, declara que o Hotel Aliança, ao Chiado, é uma maravilhosa catedral gótica,
e insiste isto, na local e no folhetim – e numa semana, o publico virá fazer
no Largo do Loreto semicírculos estáticos, e verá, positivamente verá as
ogivas, as rosáceas, as torres, as maravilhosas esculturas do Hotel Aliança.
"
O
parecer do vulgo é inconstante: pensa, vê e ouve, o que os fazedores de
opinião, querem que pensem, vejam e ouçam.
As
elites levam o povo, que é favorável a certa causa, ser amanhã – levado por
demagogos, ter opinião contrária.
Não
foi Cristo condenado, apesar do povo ser-lhe favorável, a ponto de O
proclamarem Messias, e a autoridade romana dizer: que não encontrou motivo para
O condenar?!
Bastou
sacerdotes hipócritas falarem ao povo, para este mudar de opinião.
Disseram:
o povo quer... e quis mesmo...
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