Porto Velho (RO) sexta-feira, 6 de junho de 2025
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Gente de Opinião

Crônica

A era de aquário


Por Fátima Ferreira Santos - Gente de Opinião
Por Fátima Ferreira Santos

Dorothy recostou-se em sua rede, envolta em suas plantas, e olhou para o céu nublado sentindo o frescor da tarde. Serenava-se olhando o infinito. Quanto há em nós que habita o universo? Quanto há no universo e que somos nós? Coisas de Dorothy!!!!

Fechou os olhos e uma infinita onda de quietude e paz invadiu seu ser. Labelle sempre e sempre buscou essa harmonia interna ao longo de sua jornada de quase 60 anos. Lembrou da voz belissima de Belchior: "até parece que foi ontem minha mocidade"; até parece que foi ontem que Labelle correu pra viver longe de sua terra natal. Saíra buscando vida, outra vida, outros amores, outros encantos, outro canto. E lá se foram os anos e Dorothy agora pensava no tempo. O tempo que se impõe e o tempo que é.  A realidade e a criação. Em que tempo vivo, indagou para si. No tempo de aquário sussurrou uma voz no seu interior. Na era da luz, da verdade; sem dogmas. Sem preconceitos. Aquário é a era do amor, da transmutação do sofrer em paz e conhecimento. A era da libertação daquilo que não nos acrescenta, do que nos aprisiona e nos faz mal. Aquário é a era da elevação do Espírito. De reconhecer a nossa essência como eterna; aquilo que somos, que sentimos e pensamos e do espírito que é eterno. Aquário é a era da libertação de crenças que nos limitam como seres em busca contínua da evolução; é a era do avanço da ciência e da tecnologia alinhados ao espiritual. Aquário é a era do encontro com os verdadeiros amores.

A era da pele mais limpa, do reconectar-se com a nossa mãe terra, de amar a natureza em suas variantes, de limpar a mente das dores e entender que perdoar é uma jornada que se faz tão solitária e demoradamente quanto o tamanho da dor. Sem pressa sussurram mais uma vez, sem pressa Dorothy Labelle. O perdão sincero e verdadeiro leva tempo e é um aprendizado também da razão. Dorothy suspirou... fazia isso sempre. E dizia para si e para outros que suspirar assim era libertar--se de alguns pesos que só ela conhecia. Já era a Era de aquário vivendo em Dorothy.

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