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Sergio Pires

Opinião de Primeira - 10/11/14


UÉ, MAS AS LEIS NÃO DEVERIAM SER IGUAIS PARA TODOS?

Dois pesos, duas medidas, duas decisões completamente diferentes. Em 2002,  policiais militares se infiltraram num grupo criminoso, em São Paulo. Descobriram que haveria uma ação para um assalto que daria à quadrilha algo em torno de 28 milhões de reais à época. O bando foi cercado. Na troca de tiros,  morreram todos os 12 integrantes da quadrilha de facínoras, todos com larga folha de crimes. O que aconteceu?Opinião de Primeira - 10/11/14  - Gente de Opinião Os policiais, que arriscaram suas vidas e por pouco não morreram, responderam, durante 12 anos, a processos pelas mortes dos criminosos. A denúncia dizia que os facínoras tinham sido executados, numa ação planejada. O juiz Hélio Furukawa, da Vara Criminal de Itu, em São Paulo, na semana passada, finalmente julgou improcedente a ação penal e absolveu os policiais militares acusados do homicídios da dúzia de bandidos cruéis, ocorridos num pedágio da Rodovia Castelinho, há uma dúzia de anos atrás.

Em 2004, na Reserva Rossevelt em Rondônia, 29 garimpeiros foram brutalmente assassinados a tiros, golpes de facão e tacape. Alguns tiveram seus corpos dilacerados, ficando irreconhecíveis. Foram chacinados com requintes de crueldade por índios, que suspeitavam que eles, os garimpeiros, estivessem roubando seus diamantes e que poderiam fazer-lhes mal. O que aconteceu? Até hoje, uma década depois, os assassinos nunca foram sequer denunciados à Justiça, para que sejam julgados pelos crimes que cometeram. A única sentença até agora foi de um juiz federal que considerou que a culpa das mortes foi dos próprios mortos, por invadirem indevidamente uma área que eles sabiam ser perigosa. Será que em algum outro país, que se diz legalista e democrático, duas decisões tão antagônicas como essas seriam compreendidas pela população?  Que cada um tire sua própria conclusão!

 

NÚMEROS POSITIVOS

Mesmo com uma eventual crise que se desenha na economia brasileira, Rondônia ainda tem números muito positivos. Nosso crescimento tem sido praticamente o dobro do restante do país. Nosso PIB é crescente e só na área industrial (em queda país afora), já atingimos mais de 4,7 bilhões de reais. Além disso, o número de empregos na indústria foi o maior do Brasil, segundo dados oficiais. Temos hoje quase 80 mil pessoas trabalhando na área industrial. Vamos indo bem. Ao menos por enquanto...

DISPUTA PELA FIERO

Por falar em indústria, fervem os bastidores pela disputa do comando da Federação das Indústrias de Rondônia, a poderosa Fiero. O presidente Denis Baú encerra seu mandato e em janeiro tem eleição. Duas chapas já foram registradas e segundo o que se ouve, será uma disputa histórica, pelos pesos pesados que envolve. Nos próximos dias, as chapas serão oficialmente apresentadas. Forças políticas importantes estarão mobilizadas também na disputa interna da Fiero. Não há ainda um quadro claro, para que se possa fazer qualquer prognóstico. A eleição será em 15 de janeiro.

 

SOB A MIRA DA LEI

Com uma longa e promissora carreira política pela frente, o jovem vereador Léo Moraes, recém eleito deputado estadual, enfrenta problemas com a Justiça Eleitoral. Sua cassação foi pedida pelo Ministério Público e o caso está sob investigação. Uma pena, porque se fez algo errado, Léo o fez sem necessidade alguma. Tinha a eleição nas mãos e uma pequena multidão de apoiadores, principalmente entre o público mais jovem. Tomara que consiga se livrar das acusações e assumir seu mandato.

 

FOI POR POUCO

A reeleita diretoria do Sintero, o poderoso sindicato dos professores de Rondônia, certamente terá que reavaliar muitas coisas. Por que? Mesmo com todo o poderio econômico, com a campanha massificada feita na mídia, com pesados custos, o presidente Manoelzinho e sua diretoria ganharam da oposição por pouco mais de 100 votos. O professor Xavier, de Cacoal, sem estrutura, sem dinheiro e sem grandes apoios, por pouco não leva a eleição. Portanto, vitoriosa, a chapa da situação terá que rever suas posições e se aproximar mais do professorado. Senão...

OLHO NAS CONTAS

O governador Confúcio Moura teve encontro com seu secretariado. Todos presentes. Mesmo os que não têm chance de ficar no segundo mandato (ainda bem, porque tem alguns que nunca deveriam ter entrado para o governo). A conversa foi basicamente para fechamento das contas no final de mandato e super cuidados com a Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, onde houver gordura, que ela seja cortada. Vai sobrar também para muitos comissionados. Confúcio quer concluir o primeiro mandato com tudo certinho!

MAURÃO CRESCE

Cresce cada vez mais o nome do deputado Maurão de Carvalho, que assumirá seu quinto mandato em janeiro, para ser o futuro presidente da Assembleia Legislativa. Maurão já teria o apoio do atual presidente, Hermínio Coelho e de alguns dos principais nomes do parlamento. Um acordo estaria sendo costurado, para que Maurão e Lebrão formalizassem um acordo sobre a Presidência para os próximos quatro anos. Do lado do governo, a informação agora é de que Confúcio não apresentaria o nome de Airtons Gurgacz , ao menos no primeiro momento. Enfim, o caso vai adiante...

PERGUNTINHA

Quando o governador Confúcio Moura começará a anunciar oficialmente sua equipe para o segundo mandato, que começa em 1º de janeiro?

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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