Segunda-feira, 18 de agosto de 2014 - 19h07
O maior de todos os descaminhos é o da formação de redes de proteção social ou a criação de mecanismos de ajuste e gestão sem o precavido debate com os diversos atores sociais que compõem as diversas políticas públicas do desenvolvimento local, regional e nacional. Digo isso em relação ao profícuo debate em audiências públicas que originaram o conhecido Decreto presidencial numero 8243 de maio passado que institui a Política Nacional de Participação Social - PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social - SNPS, e dá outras providências; ora, digo isso porque assisti na semana passada a quarta audiência pública organizada para debater o alcance desse dispositivo. A deputada Luiza Erundina (PSB) foi a presidente da mesa de debates que consumiu mais duas horas e não revelou nada de novo aos seus telespectadores e assistentes. Em que pese o ministro chefe de Gabinete da Presidência da República, senhor Gilberto Carvalho, tenha estado do começo ao fim e tenha ali mesmo discorrido o histórico da elaboração e o intuito da apresentação do dito Decreto, fiamos ainda no campo das explicações. Ora, é muito importante que os agentes públicos, em todos os níveis, seja municipais, estaduais ou no governo central, possam apresentar instrumentos que facilitem ou promovam a organização da burocracia como parte dos princípios da gestão da administração pública, mas esses instrumentos precisam ser coroados pelo debate e consenso entre os diversos atores sociais, ainda por cima em se tratando de uma ação que delimita e determina a participação (em sua forma e estrutura) dos agentes do primeiro, segundo e do terceiro setor para a melhoria de qualidade de vida de todos. O que vimos nessas audiências ocorridas de junho para cá é que realmente os atores sociais organizados estão sempre acompanhando o que sai do executivo e do legislativo nacional e que não estão dispostos a retroceder nos avanços desde 1985 e 1988. Especialmente em ano de eleições, quando os hormônios andam acesso para todos os lados. Fica o alerta para todos os cidadãos que promovem atividades de cunho social e desenvolvimentista de soluções para o comum: participar e colaborar, sempre para que o alcance dos direitos da democracia representativa e participativa não diminuam em nenhum ambiente de relacionamento público.
Professor Aroldo Vasconcelos
E C O N O M I S T A
Registro no CORECON nº 462
Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Rondônia no ano de 2024
O estado de Rondônia continua mantendo seu lugar privilegiado como o segundo estado da Região Norte do Brasil no ranking do Valor Bruto da Produção
Grandes Cidades têm comunidades de mortos vivos
Estimados leitores dessa minha coluna, esse artigo de hoje dia 02 de junho traz mais um dos vários alertas que tenho publicado; muitas vezes alertas
Eu li ontem na página do senado federal uma matéria extremamente útil e importante para a democracia no Brasil (fiquei motivado e alegre de verdade)
Sobre o conclave no Vaticano, guerras de ideologias, as tarifas globais e o Oraculo de Delfos
Caríssimos leitores desta coluna, estamos no mês de maio. Para o mundo católico é o mês de Maria a mãe de Jesus, o Cristo de Paulo (de Deus).Me veio