Terça-feira, 29 de outubro de 2019 - 10h22
O título acima não está
errado, apenas uma chamada de atenção para ampliarmos nosso olhar. Estamos
desde sempre acostumados a ver apenas postos de trabalho em empresas e no setor
público. Mas eu chamo aqui a sua atenção para o fato de que o chamado terceiro
setor no Brasil, emprega muitos profissionais, e que isso, sendo ampliado e
apoiado, poderá fazer uma grande diferença equação matemática de solução ao
desemprego atual.
Dados do IBGE do
final do mês de agosto deste ano dão conta da seguinte realidade brasileira: o
desemprego no país é de 11,8%, em média, índice apurado no trimestre encerrado
em julho. A queda em relação à taxa do trimestre anterior (12,5%) e do mesmo
trimestre do ano passado (12,3%) foi puxada pela informalidade, com recorde de
empregados sem carteira assinada e trabalhadores por conta própria.
Segundo o estudo apresentado, o número de desempregados no Brasil
ficou na casa dos 12,6 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 4,6%
(menos 609 mil pessoas) frente ao trimestre anterior.
Outro item
analisado pelo documento divulgado foi o que diz respeito a informalidade; o
número de empregados do setor privado sem carteira assinada (11,7 milhões)
atingiu recorde e subiu nas duas comparações: 3,9% frente ao trimestre anterior
e 5,6% em relação ao mesmo trimestre de 2018. A categoria dos trabalhadores por
conta própria também bateu recorde da série histórica (iniciada no ano de
2012), alcançando 24,2 milhões de pessoas no período.
Muito bem, mas o
Estado precisa olhar o todo da sociedade e destaco aqui as possibilidades deste
atual governo promover a redução e a isenção de impostos para as mais de 820 mil organizações sociais em pleno
funcionamento no campo e nas cidades brasileiras e que empregam diretamente
mais de 4 milhões de profissionais.
É muito
importante destacar uma ação governamental para ampliar as perspectivas de
horizontes para essa mescla de pessoas que cuidam com muito amor, carinho e
profissionalismo de projetos e programas ligados a saúde, educação, cultura,
esporte, lazer, artesanato, produção agrícola e educação profissional e
qualificação rural.
Para nosso registro, olhando para
o centro do Brasil, vemos que São Paulo possui quase um terço das organizações
com vínculos de trabalho e mais de 35% das pessoas empregadas em instituições
sem fins lucrativos.
Tendo por
base os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) Ampliada, 83%
dessas associações e fundações privadas não apresentam vínculos formais de
emprego; já 7% delas possuem até dois vínculos de trabalho, um total de 90%
delas têm até dois vínculos.
Dessa forma, o estudo presume que
o universo das organizações é massivamente formado por micro-organizações,
mesmo que se considere desconhecido o número de trabalhadores voluntários, mas
que pode ser estimado em pelo menos o dobro dos empregos formais.
Com este cenário, imagina o Estado
promovendo mudanças na legislação tributária, criando uma espécie de fomento para
a criação de novos postos de trabalho nesta rede privada de associações no
Brasil inteiro, mas com o foco, principalmente naquelas que operam no sudeste,
onde há, notoriamente uma concentração maior da população e dos problemas
sociais.
Uma
simples matemática, diz que ao reduzir em até 50% os impostos atualmente
relacionados com as organizações do terceiro setor, a geração de novos projetos
poderá ampliar a demanda de empregos e serviços profissionais em 40% do total
atual; o que seria em até 12 (doze) meses um adicional de quase dois milhões de
novos postos de trabalho.
Imaginem que mudança interessante
no cenário desolador de 2019.
Dada a sugestão, resta ao governo
e ao Congresso viabilizar as mudanças ainda em 2019 para que ao longo do ano de
2020 esse cenário idealizado possa vir a realidade; desta forma poderemos ver
que também o terceiro setor poderá ser um espaço de geração, manutenção e do
fortalecimento do emprego e da renda formal.
Graça e Paz.
Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Rondônia no ano de 2024
O estado de Rondônia continua mantendo seu lugar privilegiado como o segundo estado da Região Norte do Brasil no ranking do Valor Bruto da Produção
Grandes Cidades têm comunidades de mortos vivos
Estimados leitores dessa minha coluna, esse artigo de hoje dia 02 de junho traz mais um dos vários alertas que tenho publicado; muitas vezes alertas
Eu li ontem na página do senado federal uma matéria extremamente útil e importante para a democracia no Brasil (fiquei motivado e alegre de verdade)
Sobre o conclave no Vaticano, guerras de ideologias, as tarifas globais e o Oraculo de Delfos
Caríssimos leitores desta coluna, estamos no mês de maio. Para o mundo católico é o mês de Maria a mãe de Jesus, o Cristo de Paulo (de Deus).Me veio