Segunda-feira, 4 de agosto de 2014 - 12h05
Caros amigos, falo muito sobre o conceito das coisas nos artigos que tenho escrito e nas aulas e palestras que tenho ministrado desde o ano de 2004 porque aprendi com filósofos, pensadores, professores renomados e especialistas de todos os matizes que a construção de projetos e programas de resultados econômicos e sociais prescindem de compreensão e aprofundamento.
Desde os tempos idos do Comunidade Solidária e do Comunidade Ativa que o aprendizado de conceitos como comunidades sustentáveis, redes sustentáveis, diálogo social, planejamento participativo, controle social, participação solidária, empreendedorismo social e responsabilidade empresarial refletem em cada unidade da federação de acordo com a cultura da conversa e do compromisso com os fundamentos da democracia.
Processos e procedimentos autocráticos ou autoritários de qualquer gestor público culminam em baixa efetividade e certamente em vícios de execução que vão desde o desconhecimento simples da legislação em vigor - que no Brasil não é pouco o arcabouço jurídico para a gestão pública, até a potencial nível de corrupção. Muitos desses problemas degenerativos da ação pública na busca de solução para problemas rotineiros e de alta complexidade podem ser minimizados pelo simples diálogo despretensioso entre os segmentos que compõem uma economia em determinado espaço geográfico - território.
Os pesquisadores e mestres no desenvolvimento têm argumentado que para a melhor promoção do desenvolvimento de uma localidade, há que se preparar de maneira inteligente e carinhosa três pontos basilares, sem os quais haverá certamente a corrosão de propósitos a médio e longo prazos. Quais sejam: 1 - governança preparada e escolhida democraticamente; 2 - capital empreendedor com vontade e preparo; gestão compartilhada focada em resultados econômicos, sociais e ambientalmente sustentáveis.
Esse tripé é conseguido como o melhor dos ambientes para que as boas sementes de projetos, programas e planos governamentais possam frutificar, gerando para os grupos sociais, a empresa e o público as condições de maturidade, prosperidade e convivência em paz. Esse ambiente propício para o desenvolvimento com cooperação entre o primeiro setor, o segundo setor e o terceiro setor apenas alcançam aqueles atores sociais e representantes desses segmentos que apostam no diálogo social e no controle social democrático como instrumento para a escolha de projetos e programas que efetivamente impulsionam os resultados nos diversos campos que formam uma determinada sociedade.
Aqui é importante lembrar que os conselhos de politicas públicas surgiram na década de 90 como base para essa prática democrática e do controle social, mas que cada um e todos os atores precisam estar imbuídos com certa maturidade de participação e de contribuição que apenas a capacitação continuada pode gerar.
Neste sentido, mais uma vez quero registrar que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Sul e Minas Gerais desenvolveram nas duas ultimas décadas um sistema de participação e controle social onde Estado, Mercado e Sociedade Civil trocam experiência e aprendizado na busca de soluções para seus inúmeros e crescentes problemas de ordem econômica e social.
Nada supera o diálogo no campo privado das relações de indivíduos, trazendo resultados que minimizam os desconfortos por exemplo entre irmãos, amigos, colegas, vizinhos, filhos e casais; certamente que no campo público onde os interesses coletivos são o desdobramento dos anseios privados de melhores níveis de qualidade de vida, com mais segurança, mais saúde, saneamento, educação e renda perpassam a todos.
A boa manutenção dos níveis diálogo entre a sociedade e seus gestores públicos e o fomento da capacitação e da participação representativa ampliando e consolidando democraticamente esse diálogo social produz o solo fértil para um verdadeiro banco de ideias e de soluções eficazes para o desenvolvimento local, regional e nacional.
Professor Aroldo Vasconcelos
E C O N O M I S T A
Registro no CORECON nº 462
Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Rondônia no ano de 2024
O estado de Rondônia continua mantendo seu lugar privilegiado como o segundo estado da Região Norte do Brasil no ranking do Valor Bruto da Produção
Grandes Cidades têm comunidades de mortos vivos
Estimados leitores dessa minha coluna, esse artigo de hoje dia 02 de junho traz mais um dos vários alertas que tenho publicado; muitas vezes alertas
Eu li ontem na página do senado federal uma matéria extremamente útil e importante para a democracia no Brasil (fiquei motivado e alegre de verdade)
Sobre o conclave no Vaticano, guerras de ideologias, as tarifas globais e o Oraculo de Delfos
Caríssimos leitores desta coluna, estamos no mês de maio. Para o mundo católico é o mês de Maria a mãe de Jesus, o Cristo de Paulo (de Deus).Me veio