Sexta-feira, 13 de junho de 2025 - 08h20
Justo
quando um dilúvio desaba sobre o Sul, no Norte se especula sobre com que
condições atmosféricas os participantes da COP30 serão recebidos em novembro.
Se valer o calendário normal, a temporada de seca passa a se impor em agosto e
alcança plena maturidade em novembro, época da conferência.
Neste
imenso país, a realidade de seca no Norte e dilúvio no Sul não é estranha, mas
a filosofia ensina, em termos dialéticos, que tudo se relaciona. Por sua vez,
atropelando as utopias, a Teoria do Caos supõe que o bater das asas de uma
borboleta em determinado lugar pode originar um furacão em outra parte. O
aguaceiro no Sul poderá ser a causa de uma seca sem precedentes no Norte, como
as atuais tempestades derivam da seca feroz vivida no Norte. Os rios voadores
já ensinaram com sobras que essa relação existe.
Em
torno da COP30 há um curioso cinismo segundo o qual os delegados bem nutridos
que virão para o evento da ONU não tomaram providências para os problemas
estruturais dos amazônidas, tais como a falta de saneamento e a miséria. Os
cínicos são políticos com décadas de poder nas costas e nas mãos que já
deveriam ter tomado essas providências, mas só defendem os próprios interesses.
Quanto à ONU, ela sequer consegue estabelecer a paz na Ucrânia ou segurar a mão
pesada de Israel. Pelo visto, muitas borboletas bateram as asas para causar
esse furacão de verborragia e incompetência.
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Pé de guerra
Que
rufem os tambores! Os guerreiros estão em pé de guerra com as machadinhas
afiadas. As tribos do Prefeito Leo Moraes (Podemos) e do ex-prefeito Hildon
Chaves (PSDB) aliada do clã Carvalho (União Brasil e Republicanos) seguem
protagonizando pelejas. De um lado Leo Leão desmoralizando obras do
ex-prefeito. Foi malsucedido no confronto da rodoviária nova que falou até em
“desinaugurar”, mas bem-sucedido na desmoralização da obra de pavimentação da
Avenida Calama, que atravessa vários bairros até chegar no populoso núcleo habitacional
Cristal da Calama. Também levou vantagem no confronto de soluções de alagações críticas
na cidade
Magoas antigas
Existem
magoas antigas de Leo pela derrota para Hildão naquela primeira disputa a prefeitura
de Porto Velho quando o tucano lhe tirou
o pão da boca na reta final. Mas aquilo já estava até superado. Na campanha a reeleição
de Hildão, Leo apoiou Cristiane Lopes, mostrou grande força e quase levou a
breca a projeção de uma vitória arrasadora do prefeito tucano acostumado a
falsear pesquisas sobre sua popularidade contra os adversários. As coisas
degringolaram com a campanha eleitoral do ano passado, com Hildão apoiando a
candidata Mariana Carvalho e Leo padecendo horrores com a arrogância dos
apaches tucanos que consideravam a peleja faturada antes do tempo.
Vingança maligna
Pelo
que se vê nas redes sociais, Leo quando foi deputado federal não foi prestigiado
pelo então prefeito Hildon Chaves quando apresentava emendas com recursos a
municipalidade local e tampouco convidado para inaugurar obras realizadas com
recursos destinados por sua autoria. Agora, prefeito Leo inaugura obras quase
prontas do tucano sem lembrar da existência do adversário e tampouco agradece
aporte de recursos do deputado federal Mauricio Carvalho e da deputada estadual
Ieda para a capital. Além de tudo, onde é possível o atual alcaide desmoraliza
ações de Hildão, como é o caso da Avenida Calama. E até o talo.
Escalada do confronto
Temos
uma escalada de um confronto que tende a piorar nos próximos anos. De um lado o
melhor prefeito da história de Porto Velho, mesmo com seus equívocos de
pavimentação, que é Hildon Chaves e de outro um prefeito que está revelando
grande competência, condição que já tinha mostrado como vereador, deputado
estadual e deputado federal, que é Leo Moraes que teve a melhor largada de
todos os prefeitos da capital até hoje. Como nas minhas contas o ex-prefeito
Hildão não cria asas para se eleger ao governo ou ao Senado, é previsível que
daqui a quatro anos os dois travem um confronto direto pelo Prédio do Relógio.
Estão se pegando desde já.
As duas lideranças
Hildon
Chaves, e Leo Moraes se firmaram como as duas grandes lideranças da capital e seus
grupos políticos vão se digladiar já nas eleições de 2026. Ambos, com grande
sensibilidade política já se farejam, como dois perdigueiros para futuros
confrontos diretos. O que se vê, é que Hildão vai tentar se eleger ao Senado ou
ao governo estadual e emplacar aliados a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.
Do seu lado, Leo vai tentar ampliar sua área de influencia apoiando candidatos
da sua confiança ao governo do estado e ao Senado, além do mano a deputado
estadual
Em ascensão
Ao
meio deste confronto entre Leo e Chaves, temos uma liderança em ascensão na
capital, que pode ser beneficiada pela brigarada dos dois. Trata-se do deputado
federal Fernando Máximo, astuto, carismático, bico doce e também de olho no
Prédio do Relógio, principalmente se tubular na disputa ao governo estadual ou
ao Senado. Os políticos goianos, como ele, têm tradição vitoriosa em Porto Velho,
casos de Jeronimo Santana, Olavo Pires e José Guedes, só para lembrar alguns.
Então, que Leo e Hildão briguem, se escalpelem, mas lembrem que existe no
caminho deles um predador já se armando.
Via Direta
*** Depois do presidenciável Ronaldo Caiado
(União Brasil), o ex-presidente Jair Bolsonaro e o atual mandatário do Palácio
do Planalto Lula também deverão mostrar suas caras em Rondônia dentro em breve *** Os petistas lembram
que Lula não vem de mãos abanando, vem para confirmar obras importantes de
infraestrutura para Rondônia ao lado do governadoravel da Caravana Esperança, senador Confúcio Moura
(MDB) *** Lembrando que Rondônia é um grande
reduto bolsonarista, ao lado dos estados do Mato Grosso, Santa Catarina e Roraima.
É a largada para a campanha presidencial.
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