Terça-feira, 10 de junho de 2025 - 08h24
Só
há um caminho possível para quem quer se dar bem ou pelo menos sobreviver no
mercado, considerando as mudanças rápidas que ocorrem tanto na economia quanto
nas relações sociais e institucionais, em velocidade ampliada pela Inteligência
Artificial. Esse caminho é acompanhar e se adaptar ao progresso da ciência. Em
2018, quando o Deepmind, laboratório de inteligência artificial do Google,
lançou o algoritmo AlphaFold, quem passou a usá-lo conseguiu prever com
precisão a estrutura das proteínas, problema que era considerado de difícil
solução.
Essa
ferramenta permite melhorar o sabor dos alimentos, criar culturas agrícolas
mais resistentes e favorecer a cura de doenças. Hoje, não há ninguém com padrão
mínimo de consumo que não seja beneficiário dela, mesmo sem saber. Nem todos
sabem que o ar que respiramos é um conjunto de gases, dos quais o de maior
presença é o nitrogênio (78% da composição). Muitos acham que respiram só oxigênio
(21%). Mesmo sem saber, continuam vivos.
Assim,
mesmo quem não sabe o que é o AlphaFold nem como poderia usá-lo para ganhar
dinheiro se beneficia dele. Mas aqueles que não usam, não sabem da existência
nem compreendem como poderiam usá-lo para progredir estão atrasados em relação
a quem já ganha fortunas com o emprego desse algoritmo. A ciência é um caminho
de mão única, portanto. Não tem como voltar, mas existe a possibilidade de
travar no meio, sem progredir.
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Nova alternativa
Com
pesquisas vigentes não indicando grandes possibilidades eleitorais nem para
Lula, tampouco Bolsonaro nas eleições presidenciais do ano que vem, o Brasil
pode se abrir para uma nova alternativa para o pleito de 2026, com tantas
decepções ocorridas nos últimos anos de polarização. Acredita-se no surgimento
de uma liderança de centro em condições de enfrentar o Liulapetismo e o extremismo
dos bolsonaristas. Mas quem seria? Um dos tantos governadores que ensaiam candidatura
presidencial? Talvez populistas do calibre
de Marçal? Quiçá, Ciro Gomes que está se voltando mais à direita recentemente?
Que situação!
Recentes estudos dão conta que se pipocar
mesmo a crise provocada pelo tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump em território brasileiro, sete estados entrariam logo em colapso, porque
suas economias não lhe dão sustentação e dependem quase que exclusivamente dos
recursos emanados do governo federal. Na região amazônica os estados afetados
seriam o vizinho Acre, Roraima, Amapá e Tocantins, no Nordeste, entre outros,
estados mais tradicionais como Alagoas, Maranhão e Piauí. Como se vê, Rondônia
não seria tão afetado assim, já que não entrou no listão prejudicado. Temos uma
economia mais sólida.
Os governadores
Deixando
as paixões políticas de lado é preciso enaltecer nossos últimos governadores
que viabilizaram o agronegócio em Rondônia, tornando o estado competitivo no segmento
como grande exportador de soja, milho, carne bovina, suína e de aves. Esta
organização começou com José Bianco, eleito em 1998, quando criou a agência
agrosilvapastorill buscando a certificação da livre aftosa do nosso rebanho
bovino. Deixou para seu sucessor Ivo Cassol, um estado mais organizado, com recursos
oriundos de um grande empréstimo do Pacto Andino. Ivo tocou uma baita administração
e nos anos seguintes fez Rondônia catapultar na economia com elevados índices
de crescimento.
Tigre asiático
Em
dois governos, Ivo Cassol transformou Rondônia num tigre asiático, performando
uma grande gestão e levando o agronegócio a patamares expressivos no estado e
até entregando os edifícios do Centro Político Administrativo, com a moderna
sede do Palácio Rio Madeira, já inaugurada no governo Confúcio Moura. Por falar
em Confúcio, ele manteve os elevados índices de crescimento do estado do
governo Cassol, e mesmo sob forte oposição, teve num dos seus mandatos, um
recorde de crescimento, algo em torno de 8 por cento ao ano. O tigre asiático
esturrava forte no País. Foi eleito e reeleito, como Ivo Cassol.
Rocha prejudicado
Mesmo
com sua primeira gestão prejudicada pelos graves efeitos da covid, o governador
Marcos Rocha teve a eficiência dos governos anteriores, garantindo os melhores
indicativos para a economia rondoniense. Nos primeiros anos de covid, o estado
foi muito prejudicado, mas assim que foi se desvencilhando desta pandemia que
atingiu o mundo todo, Rocha mostrou boas qualidades como administrador. O coronel,
que participou do governo Confúcio, usou parte da estrutura do ex-governador e
acertou na formula administrativa. A curiosidade é que ganhou as duas eleições
de virada. Uma de Expedito, outra de Marcos Rogério. É um govenador vira-vira,
do mesmo jeitinho que Confúcio.
Mesmos defeitos
Se
teve como legado administrações eficientes de Ivo e Confúcio, Rocha mostrou e
segue demonstrando nestes anos de gestão os mesmos defeitos dos seus
antecessores. Vai entregar ao sucessor graves problemas na saúde e segurança
pública e se o tarifaço do presidente Donald Trump refletir para valer nestas
bandas, também alguns reflexos negativos na economia, mas não ao ponto de
implosão, como seriam os casos do Acre, Roraima, Amapá e Tocantins, com suas
economias totalmente dependentes dos recursos federais, já que não se sustentam.
Via Direta
*** O sindicalista Ernani Coelho disputa
o comando do PT de Rondônia nas convenções do partido que serão realizadas no
ano que vem. Um nome novo para oxigenar a legenda *** Por falar em PT,
cobra-se a presença mais constante da ex-senadora Fátima Cleide, atualmente servindo
o governo Lula em Brasília. Ela não marcou presença na caravana da esperança
realizada recentemente *** Utilizada nas
suas duas campanhas vencedoras ao governo estadual, a cor amarela já está sendo
adotada pelo senador Confúcio Moura para a disputa ao governo estadual em 2026 ***
Não podem acusa-lo- de imitar Bolsonaro, já que ele usou esta marca quatro anos
antes do mito.
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