Quarta-feira, 16 de abril de 2025 - 08h15
Com
as radicalizações verificadas em todo o mundo, processo em que a corrente no poder
se julga no direito de aniquilar de morte a oposição, cresceu a mentalidade
rancorosa que divide a sociedade em dois exércitos adestrados para a destruição
do outro, quem pensa diferente e não tem as mesmas crenças. Sob pressão, resta o
otimismo centrado na confiança em que a educação e a ciência possam vencer as
intolerâncias.
Em
relação à Amazônia, por exemplo, nota-se pelo mundo a suposição de que ela foi
destruída pelos brasileiros e pressões externas são necessárias para forçar o
governo e a sociedade a obedecer às condições impostas de fora. Isto seria
manter o Brasil submisso como nos tempos imperiais, em que a Inglaterra ditava
tudo ao país, com os resultados danosos vistos na formação de uma elite
massacrante e um povo massacrado. Cemitérios clandestinos ainda hoje são
descobertos no dia a dia.
As informações das atividades, programas e
ações protetivas não tem a mesma divulgação porque a desgraça e a tragédia dão
mais “ibope”. Com isso, a Amazônia é disputada entre o crime organizado de fora
e os mecanismos institucionais de defesa da sociedade que, a rigor, ainda
continua massacrada em seu potencial de progresso. Se um insumo vendido por 1
pode render 100, cabe fazê-lo render e não apenas vendê-lo. Por isso a
educação, a ciência e as instituições são tão importantes.
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Fronteira segura?
Numa
união de esforços, entre as Polícias e entidades sociais, o governo de Rondônia
desenvolve a Operação Fronteira Segura em Guajará Mirim, na divisa com a
Bolívia. Conter o avanço das facções criminosas, bancadas pelos carteis das
drogas da Bolívia, Peru e Colômbia é um baita desafio para as autoridades de
segurança de Rondônia que precisam de maior apoio para a Policia Federal dar
conta do recado. Falo em embarcações equipadas, em aviões, em viaturas
apropriadas para o combate, até drones específicos para vigilância aérea já que
o crime organizado está armado até os dentes. Asfixiar tudo isto demanda
planejamento e recursos,
Plano de segurança
Por
falar em segurança na região de fronteira, o deputado Camargo cobrou das
esferas e estaduais e federais planos de segurança e acompanhamento mais de
perto da construção da ponte binacional em Guajará Mirim. O parlamentar
rondoniense, que é delegado, vê com preocupação o funcionamento da ponte que
pode ampliar a imigração ilegal, o tráfico de drogas e a criminalidade em
Rondônia. O combativo parlamentar tem toda razão. O narcotráfico já domina o
estado e se a ponte não for bem monitorada pela Polícia Federal e agentes de
segurança do estado, a coisa tende a piorar ainda mais na fronteira.
Modelo ultrapassado
O
prefeito de Rio Branco Tião Bocalon garante que enquanto for prefeito na sua
cidade não implantará uma guarda municipal, pois se trata de um modelo
ultrapassado e que os monitores de vigilância dão conta do recado na capital da
acreana. Trata-se de um equívoco lamentável do alcaide acreano. As esferas estaduais
e federais não estão dando conta de atender as demandas sobre a violência e a criminalidade
tem índices elevadíssimos em Rio Branco. Deveria seguir o exemplo do nosso prefeito
de Porto Velho Leo Lion já com seu projeto pronto para a criação da nossa
guarda municipal.
Baita gestão
Descontada
a falácia de botar defeito em tudo da administração anterior, comprovo pelas
andanças na cidade de Porto Velho, um início de gala da gestão do prefeito Leo
Moraes. Está tirando de letra até os graves problemas das alagações em pontos
críticos da capital rondoniense. Aquele ponto encruado permanente na Av. Rio de
Janeiro, onde ele deu um chute midiático no alagamento durante a campanha eleitoral
está bem acertado. Também outros entraves foram resolvidos e atualmente o
prefeito está sendo priorizando a drenagem para combater as alagações pela Av.
Jorge Teixeira, proximidades da rodoviária, aquela que ele queria “desinaugurar”.
O prefeito e sua equipe de obras estão
de parabéns.
Campos Amazônicos
O
pau está cantando em cima dos garimpeiros ilegais no Parque Nacional dos Campos
Amazônicos, reserva federal localizada na fronteira dos estados do Amazonas, nossa
amada Rondônia e Mato Grosso. Atuam na repressão aos crimes ambientais a força nacional,
a Polícia Federal, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. As
autoridades têm identificado organizações criminosas em muitos garimpos
ilegais, como no caso de Rondônia onde o tráfico de drogas e exploração da
prostituição também estão presentes nas balsas montadas em plena floresta,
pelos nos igarapés. É coisa de louco!
Via Direta
*** As elevadas taxas de juros
anunciadas pelo governo federal emperraram os negócios imobiliários em Porto
Velho. Muitas queixas nas imobiliárias neste sentido. A chiadeira é grande. *** Como no desastre
natural de 2014 os ribeirinhos reclamam da falta de assistência na cheia deste
ano. As perdas são grandes nos distritos e nas demais localidades ribeirinhas
do município de Porto Velho *** Já
instalado nos Estados Unidos, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro
mantém contato com suas bases através do site Patriotas *** Ele pede ajuda
a militância bolsonarista, pois segundo ele perdeu o salário de R$ 30 mil na
Câmara dos Deputados. Não faltarão pix dos conservadores.
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