Quarta-feira, 17 de junho de 2009 - 14h05
Afastado dos grandes centros turísticos do Brasil, como o Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral nordestino, o Acre aposta na proximidade com o Peru para atrair visitantes.
O asfaltamento da Rodovia Transoceânica, que vai ligar Rio Branco com Cusco e o litoral peruano vai aumentar a chegada de viajantes ao estado, acredita o secretário de turismo Cassiano Marques. "A proposta é criar um fluxo turístico internacional para que as pessoas possam conhecer a Amazônia, os Andes e o Pacífico numa só viagem", explica.
Saindo do Acre, a primeira cidade peruana com maior estrutura para receber os turistas é Puerto Maldonado, que, segundo Marques, é um destino internacional consolidado de ecoturismo. "No ano passado, recebeu 208 mil turistas", cita. No entanto, o maior polo turístico da rota ainda é Cusco, cidade histórica que tem Machu Picchu nos seus arredores. Falta o asfaltamento de 260 quilômetros para que a ligação da cidade andina com a capital acreana esteja totalmente pavimentada. As obras estão em andamento no Peru. Do lado brasileiro, a rodovia já está totalmente asfaltada.
A inauguração de uma linha diária de ônibus entre Rio Branco e Puerto Maldonado, no final de maio, vem incrementando o intercâmbio de visitantes entre os Peru e Brasil pela rota. "Temos uma média de cem pessoas fazendo imigração diariamente na fronteira e identificamos 49 nacionalidades distintas que cruzaram por ali ", diz Marques.
O secretário de Turismo acreano explica que o estado oferece aos visitantes atrações diferentes de outros destinos amazônicos mais conhecidos, como o Amazonas. "Aqui o turismo não é de contemplação, mas de vivência. É um turismo socioambiental vivencial", diz.
A proposta é que o viajante tome contato com a a história da região, marcada por eventos como a Revolução Acreana e a luta recente dos seringueiros. "Somos o único estado que brigou para ser parte do Brasil", destaca Marques, em referência ao fato de que os acreanos pegaram em armas para que seu território saísse do controle da Bolívia, há pouco mais de um século.
Tomar contato com a história de Chico Mendes e a vida nos seringais é outra atração do estado. No Seringal Cachoeira, em Xapuri (a 188 km de Rio Branco), é possível conhecer o processo da extração de borracha e a família do líder seringueiro, que continua vivendo por lá. Dentro da floresta há uma pousada ecológica construída com apoio do governo e explorada pelas famílias que vivem também do extrativismo.
Fonte: Globo Amazônia
Foto ilustrativa/Montezuma Cruz da Agênciaamazônia
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