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Política

Saito promete 500 novos controladores até o fim do ano


Henrique Gomes Batista - Agência O Globo BRASÍLIA - O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, reafirmou, em audiência pública conjunta no Senado, que, até o fim deste ano, haverá mais de 500 controladores de vôo aptos a trabalhar, entre civis, militares e controladores da reserva contratados emergencialmente. Segundo o comandante, dentre eles, 300 novos controladores de vôo militares terão entrado em exercício. Saito recordou que uma medida provisória aprovada no final do ano passado já previa a contratação de 60 controladores da reserva. Uma nova medida provisória, adiantou, autorizou a contratação de mais 100 controladores. Além disso, o tempo de formação dos controladores militares está sendo reduzido, de forma a permitir que outros 140 profissionais já estejam trabalhando ainda em 2007. Saito também mencionou a contratação de mais 200 controladores civis. Saito negou mais uma vez que haja falhas nos equipamentos de controle de tráfego aéreo. Por meio de fotos, eleo procurou demonstrar aos senadores que os controladores de vôo - cujo salário inicial é de R$ 2.200 - contam com boas condições de trabalho, especialmente em centros de controle já modernizados. Ele anunciou ainda que o reaparelhamento do sistema de controle do tráfego aéreo é prioridade dentro do planejamento do período 2007-2010. Já o ministro da Defesa, Waldir Pires, voltou a defender a desmilitarização do setor: - É urgente a desmilitarização e para nós a transição tem que ser imediata. Questionado por senadores, Saito se esquivou de comentar as declarações de Pires, dizendo que a decisão sobre desmilitarizar ou não cabe ao presidente Lula: - Temos que lembrar que se a decisão for para o modelo civil, teremos investimentos e tempo de transição muito grande. Crise Logo no início da audiência, o ministro da Defesa, Waldir Pires, disse estar otimista com a possibilidade de que a crise do setor aéreo seja superada. Segundo o ministro, as origens da atual crise são antigas e estariam vinculadas a "políticas de investimentos e prioridades". Ele observou ainda que a aviação está vivendo período de expansão e atribuiu os sucessivos problemas registrados nos aeroportos brasileiros nos últimos meses a "crises de gestão de recursos humanos e de equipamentos". - Lamentei ler acusações ao presidente da República sobre a atitude que tomou para preservar interesses da população brasileira - afirmou Waldir Pires. Em resposta, o presidente da CRE, senador Heráclito Fortes (DEM-PI),disse compreender a "indignação" do ministro com as críticas feitas, mas lembrou que uma das bases da democracia é a liberdade de expressão. - Criticamos o presidente da República quando tirou a autoridade de um comandante militar e não a conferiu a um poder que tivesse decisão. Ele teve humildade de reconhecer o erro e retroagiu na decisão - afirmou Heráclito. Em seu depoimento, o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Sérgio Silveira Zuanazzi, afirmou ter sido mal interpretado ao dizer, durante audiência na Câmara dos Deputados na véspera, que a crise não havia prejudicado os investimentos das empresas aéreas. - Temos problemas sérios, sim, que precisam ser resolvidos. Desde a década de 70, os aeroportos não recebem investimentos em aumento de capacidade, e as obras de Congonhas são apenas para recuperar o tempo perdido - disse Zuanazzi. O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), tenente-brigadeiro José Carlos Pereira, disse que a empresa vem "adquirindo experiência" ao longo dos últimos meses. Mas fez uma autocrítica ao admitir, como principal deficiência da Infraero, a precária comunicação com os passageiros que se acumulavam nos aeroportos em busca de informações sobre os últimos acontecimentos.

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