Terça-feira, 11 de dezembro de 2007 - 16h27
Atendendo à determinação do governador Ivo Cassol e comprovando a intenção do Governo do Estado em buscar um entendimento visando assegurar a reparação das famílias de trabalhadores rurais envolvidos no episódio da Fazenda Santa Elina, em Corumbiara, o chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Joarez Jardim, visitou na última segunda-feira , o assentamento Palmares, no município de Theobroma, onde residem os sobreviventes e parentes de vítimas de Santa Elina.
"Cerca de 80 a 100 pessoas compareceram á reunião que marca o esforço e a determinação do Governo em atender ás vítimas e suas famílias. Assisti a um vídeo da época do conflito, que causou muita comoção a todos e discutimos vários temas. Todos os presentes manifestaram a sua satisfação com a mobilização empreendida pelo Governo, numa iniciativa inédita nos mais de 10 anos após o ocorrido", destacou Jardim.
Integrantes do Comitê de Defesa das Vítimas de Santa Elina (Codevise) também participaram da reunião, que marcou mais uma etapa de negociação para buscar o entendimento. "Pela primeira vez um representante governamental vai até o assentamento, conversar com os trabalhadores. Isso nos enche de esperanças e de motivação para continuar lutando por justiça, pois estamos vendo uma mobilização efetiva por parte do Estado ", observou Edivaldo da Silva, um dos coordenadores do Codevise.
Jardim aproveitou para visitar um casal de idosos, vítimas de Santa Elina, que enfrentam problemas de saúde e não podem mais andar. "Essa é uma prioridade: atender ás pessoas que sofrem problemas de saúde e psicológicos. Alguns exames mais complexos, como ressonância, tomografia e outros vamos viabilizar esse pronto atendimento e inclusive será realizado um grande mutirão de saúde, no próprio assentamento Palmares", disse Jardim, acrescentando que vai levar ao governador Ivo Cassol o pedido de doação de um veículo para o transporte dos doentes.
Os trabalhadores reclamaram da falta de apoio por parte do Governo Federal e do presidente Lula, que visitou o acampamento logo após o confronto e na época cobrou das autoridades federais auxílio às famílias. Mas, cinco anos após tomar posse na Presidência, segundo os trabalhadores, ele esqueceu do ocorrido e não mobilizou a União para ajudar às famílias.
Esperançosos, os trabalhadores pediram que Joarez Jardim encaminhe ao senador Expedito Júnior um pedido para que ele interceda em defesa deles, em Brasília. Segundo os trabalhadores, assim como trabalhou pelo desengavetamento do processo do extinto Beron, Expedido pode envidar esforços para ajudar na reparação das famílias.
Fonte: DECOM
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