Segunda-feira, 29 de março de 2021 - 12h16
Em até cinco dias, a União, o
governo do Estado de Rondônia e as empresas Oxiporto/Cacoal Gases e White
Martins devem apresentar à Justiça Federal um plano detalhado e coordenado de
abastecimento de oxigênio medicinal a todos os municípios de Rondônia. O plano
deve informar qual é a demanda efetiva, somadas rede pública e privada, a
necessidade de novas requisições administrativas de oxigênio pelo Ministério da
Saúde e a logística possível e necessária para assegurar o fornecimento
contínuo em caso de aumento da demanda.
Em 72 horas, a União deve garantir o fornecimento do oxigênio medicinal
prometido a Rondônia e informar a Justiça sobre a evolução e etapas pendentes.
A multa por descumprimento é de R$ 200 mil por dia.
Na decisão, a
Justiça Federal rejeitou as argumentações do Estado de Rondônia de que o risco
de desabastecimento de oxigênio medicinal não alcança as unidades hospitalares
estaduais, mas apenas as municipais e particulares. A juíza Grace Anny de Souza
Monteiro afirmou na decisão que o Estado tem “dever constitucional de cuidado
da saúde e assistência pública e não há como se eximir da responsabilidade pela
gestão da crise gerada pela calamidade pública”. Constou também na decisão que
embora o oxigênio medicinal não faça parte Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais (Rename), o protocolo de manejo clínico da covid-19 do Ministério da
Saúde prescreve o tratamento por oxigenoterapia e suporte avançado de
oxigênio/ventilação invasiva. Assim, a União tem responsabilidade pelo
fornecimento do oxigênio medicinal, além do suporte necessário em caso de desabastecimento
do ente estadual ou municipal.
Em Rondônia, a
empresa White Martins fornece oxigênio medicinal à rede de saúde pública de
Rondônia e também a unidades privadas da capital. Já a empresa Oxiporto/Cacoal
Gases faz o envase e distribuição em cilindros do oxigênio medicinal que
abastece hospitais de 33 municípios do interior e quatro hospitais particulares
da capital (Hospital de Guarnição, Hospital da Astir, Centro Cardiológico de
Terapia Intensiva e Hospital das Clínicas). Há também miniusinas em alguns
hospitais. Segundo a empresa Oxiporto/Cacoal Gases, a demanda atual de oxigênio
para atender apenas os seus contratos é de 240 mil metros cúbicos por mês.
A ação
é a de número 1003583-92.2021.4.01.4100 e pode ser consultada pelo Processo
Judicial Eletrônico (PJ-e) da Justiça Federal na internet.
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