Terça-feira, 13 de maio de 2025 - 13h24
O
Ministério Público Federal (MPF) anuncia, nesta quarta-feira (14), os
resultados do segundo ciclo unificado de auditorias na cadeia econômica da
pecuária na Amazônia Legal. O trabalho verifica se os frigoríficos
inspecionados têm feito o controle de origem da carne comprada dos produtores
da região, conforme acordos firmados com o MPF desde 2009. As informações serão
divulgadas durante evento na sede da Procuradoria-Geral da República, em
Brasília, às 14h. O formulário de inscrições está disponível em www.mpf.mp.br/pa/inscricoes.
A
iniciativa visa garantir que a carne oferecida ao mercado consumidor – nacional
e internacional - tenha origem legal. O cumprimento da legislação evita que
sejam comercializados animais com origem em áreas com desmatamento ilegal,
trabalho escravo, invasões a unidades de conservação e a terras indígenas e
quilombolas, ou sem regularização ambiental.
Além
de indicar quais empresas estão atuando para promover e incentivar o respeito
às leis e quais os resultados obtidos por elas, a divulgação desses indicadores
é uma forma de diferenciar os frigoríficos que têm efetivado, na prática, o
compromisso e o dever legal de atuar de forma responsável e sustentável.
Serão
apresentados os resultados das auditorias realizadas em frigoríficos dos
estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins. Os dados
serão debatidos por procuradores da República que atuam na Amazônia. Confira a programação.
O
evento faz parte da série de ações preparatórias para a participação do
Ministério Público Federal na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança
do Clima (COP30), em Belém (PA).
Controle
padronizado – As
auditorias são previstas em Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) firmados entre o
MPF, setores produtivo e empresarial e órgãos de fiscalização desde 2009 – os
chamados TACs da Carne Legal. Além disso, empresas desse setor e entidades do
varejo vêm divulgando compromissos públicos de monitorar suas compras de gado
da Amazônia. Para harmonizar os critérios de fiscalização e controle, foi
criado um protocolo unificado para o monitoramento de fornecedores de
gado.
No
MPF, a coordenação dos trabalhos relativos ao TAC da Carne Legal é feita por
meio da Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (4CCR), a partir do Grupo
de Trabalho (GT) Amazônia Legal. Para a efetivação e ampliação dos TACs, o
projeto conta com a cooperação da organização Amigos da Terra – Amazônia
Brasileira (AdT) e do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola
(Imaflora), via programa Boi na Linha.
Também
integram a Câmara Técnica de Apoio ao TAC o Instituto do Homem e Meio Ambiente
da Amazônia (Imazon), a Universidade de Wisconsin-Madison (UW) e a Universidade
Federal de Minas Gerals (UFMG).
Frigoríficos que supervisionaram com o Ministério Público Federal (MPF) o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Carne Legal e contrataram auditor
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