Quinta-feira, 7 de junho de 2012 - 10h10
Mesmo com os discursos otimistas da senhora presidente Dilma-PT, todos os brasileiros devem se preparar para os efeitos da recessão mundial, que demorou, mas infelizmente alcançou em cheio o setor produtivo industrial e a construção civil, ambos apresentando preocupantes indicadores de retração de negócios neste ultimo mês de maio.
O IBGE e os demais Institutos de controle das atividades econômicas apontaram que já estamos com 14 milhões de consumidores extremamente endividados e sem quaisquer alternativas de novas rendas para quitarem seus empréstimos, que 12% dos mutuários do sistema habitacional e da minha casa minha vida já não pagam suas prestações e a retração geral das vendas e produção industrial caiu –8% em todo o Brasil. Em geral a inadimplência beira a casa de dois dígitos, ou seja, 10%.
Para piorar, os estados e os municípios alertam a União que as suas receitas caíram para um patamar de grande preocupação, colocando em risco as suas folhas de pagamentos dos servidores, além dos serviços sociais de saúde, educação e segurança pública. Tem estado federado encostando viaturas por falta de dinheiro para manutenção e combustível. Tem município que mandou encostar ambulâncias também por falta de grana para pagar a manutenção e o combustível. A coisa é tão crítica, quanto adentramos nas contas públicas dos entes federados, tem região, em que os prefeitos e os governadores estão tendo que assistir calados, as companhias de energia elétrica e água cortarem os fornecimentos e literalmente parando as suas administrações.
As medidas tomadas pelo governo federal em ajudar basicamente as grandes montadoras, sob as ameaças de demissões em massa, causam preocupações, haja vista, que outros setores econômicos também vem sofrendo e mesmo assim, tem mantido os seus colaboradores, arcando com esse ônus social e o governo tem olhos somente em favor das multinacionais e para os grandes banqueiros, financeiras e agiotas internacionais, setores esses, que todos os anos levam bilhões de dólares americanos pra fora do Brasil, sem ter pregado um prego em uma barra de sabão.
As ressacas de corrupções e malandragens denunciadas pela PGR, contra os membros do governo do ex-presidente Lula-PT, com o mensalão e o atual monstro da corrupção que ronda o Palácio do Planalto com os esquemas do senhor Carlinhos Cachoeira, a construtora Delta e as obras do PAC, devem somar com a crise econômica, com a quebradeira das empresas e com as demissões em massa em vários setores, colocando essa própria massa de eleitores, mais atenta nas urnas de 2012, com as causas e efeitos do populismo atrelado com a corrupção generalizada no erário, fatos muito bem denunciados diariamente por toda imprensa nacional.
Aqui em Rondônia, os prefeitos e o governo do estado devem abrir imediatamente uma mesa redonda de conversações, aprimorar os diálogos com as categorias dos servidores públicos, visando justamente não agir somente quanto o pior acontecer.
As euforias das obras das Usinas do Rio Madeira já passaram, os comércios locais experimentam a ressaca da falta de dinheiro novo, comprometendo sim, os grandes investimentos empresariais e habitacionais na região.
A sorte de Rondônia é que grande parte da nossa economia esta atrelada ao setor primário da agricultura e cada vez mais a humanidade busca por alimentos. Neste momento de crise, os setores da pecuária e da agricultura familiar devem ajudar manter a nossa frágil economia estável, porém, novas alternativas de financiamento da administração publica devem ser aceleradas, entre elas, a tal transposição de milhares de servidores para o quadro da União, dando fôlego e equilíbrio nas contas do atual governo.
Tem grupinhos de políticos locais, torcendo para o quanto pior para a economia e o povo rondoniense, classe de servidores, melhor para as suas ambições de voltar ao poder lá em 2014, porém, esquecem que lutar por Rondônia é somente para os que verdadeiramente amam essa terra e certamente os ajustes públicos serão feitos visando garantir a nossa plena estabilidade social.
Fonte: João Serra Cipriano - Email: [email protected]
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