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Lembrai-vos do Iperon!


Valdemir Caldas - Gente de Opinião
Valdemir Caldas

O Ipam (Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Públicos do Município de Porto Velho) foi criado na administração do então prefeito Chiquilito Erse, nos idos dos anos noventa, com a finalidade de prestar atendimento médico-hospitalar aos servidores efetivos (repita-se, efetivos!) do município. O Ipam é uma das principais conquistas dos servidores municipais. Impressionava o cuidado que Chiquilito tinha com o Instituto. O Ipam era a menina dos olhos de Erse.

Desde então, o Ipam passou por profundas transformações que o levaram a desviar da finalidade para a qual foi criado. Tempos atrás, chegou-se a dizer que o Instituto estaria à beira da insolvência, mas, graças a Deus, ele não sucumbiu. A dúvida é saber até quando o Ipam resistirá aos sucessivos golpes mortais que vêm sendo desferidos contra ele. Por isso, cada membro do conselho deliberativo do Ipam precisa ficar atento às questões que envolvem os interesses do Instituto e de seus segurados, e não dessa ou daquela administração, cumprindo a sua missão de maneira eficaz.

O medo de muitos segurados é que aconteça com o Ipam o mesmo que aconteceu com o Iperon (o Instituto dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia), hoje, atolado em dívidas colossais, segundo informações. A possibilidade de o servidor público municipal perder a assistência médica é real e preocupa, principalmente idosos. O valor médio de um plano de saúde para pessoa com mais e sessenta anos, dependendo da cobertura e da operadora, pode chegar à casa dos R$ 3 mil. Nesse caso, ainda é melhor ter o Ipam, mesmo com o número cada vez mais reduzido de hospitais, clinicas e profissionais de saúde, por atraso de pagamento, pagando metade desse valor ou menos, considerando a faixa salarial do segurado, do que encarar o péssimo atendimento médico-hospitalar nas unidades públicas de saúde. Lembrai-vos do Iperon!

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