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Pesquisa demonstra que mídia reproduz estereótipos sobre as mulheres


Se é Militar Bombeira, tem que usar batom; se for empresária de sucesso, é por ter ser esforçado mais que os homens; se está fazendo compras, é automaticamente mais consumista; se for para presentear, somente com flores. Esses foram alguns dos enunciados observados pelas pesquisadoras do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de

Rondônia – DEJOR/campus Vilhena ao analisar reportagens dos telejornais de emissoras do Estado em datas comemorativas como o Dia Internacional da Mulher, nesta pesquisa, com foco em 2011.

O recorte da pesquisa reuniu programas jornalísticos e de entretenimento de três empresas de Comunicação que deram enfoque à mulher rondoniense. No conteúdo dos telejornais, as reportagens ou entrevistas mencionavam, de forma expressiva, aspectos que reforçavam a imagem da mulher como a “que sempre tem que estar bonita e arrumada”, “dona-de-casa que cumpre dupla jornada”, “gastadeira” e “presenteada com mimos delicados”. O que, se analisado no contexto histórico e de posicionamento social ente homens e mulheres, “se não

for assim, ela não é tão mulher”.

O estudo faz parte dos objetivos e das discussões do projeto de pesquisa “Geografias da Comunicação, Discurso e Estudos de Gênero: A Representação Midiática e as Imagens de Si de Mulheres”, financiado pelo CNPq e liderado pela professora do DEJOR, Lilian Reichert Coelho. Fazem parte do projeto as também as professoras do DEJOR, Andréa Cattaneo de Melo, Evelyn Iris Leite Morales Conde e Daiani Ludmila Barth e os acadêmicos do curso de Jornalismo, Larissa Cristina Pereira Ruas e Luciano José de Queiroz Carvalho.

Reichert explica a importância desse tipo de estudo, enfatizando que “a mídia, seja local, regional ou nacional, sub-representa as mulheres ao abordar qualquer assunto, da política ao comportamento. E, por sub-representação, entendemos a invisibilidade, a reprodução de estereótipos de gênero construídos histórica e culturalmente e o reforço de visões preconceituosas sobre as mulheres. O problema é, justamente, esse, pois se fala muito sobre as mulheres, mas faltam abordagens que permitam que as mulheres falem de si.”

Parte da série de discussões e análises empíricas sobre o assunto foi divulgada na página do Seminário Internacional de Análise em Telejornalismo, que aconteceu na Universidade Federal da Bahia, em 2011, no Grupo Temático “Telejornalismo e Identidade”. O texto foi divulgado em forma de artigo na página do evento http://analisedetelejornalismo.files.wordpress.com/2011/08/conde_coelho.pdf, com o título Telejornalismo, Discurso e Gênero: desafios na análise da representação das mulheres rondonienses. No momento, o grupo prepara artigos individuais e coletivos para apresentar no Congresso de Ciências da Comunicação – regional.

Fonte: DEJOR/UNIR/Vilhena
 

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