Domingo, 20 de abril de 2025 - 11h56
Se não me engano, a propaganda oficial orienta a falar bem de
Rondônia só porque o governo, em parceria com restaurantes credenciados,
implantou um programa destinado a fornecer um prato de comida a pessoas em
situação de rua ao preço de dois reais. É isso mesmo? Não quero desmerecer a
importância do “Programa Prato Fácil”, mas, convenhamos, é um grão de areia no
mar revolto de problemas contra os quais o estado de Rondônia se debate há
muito tempo.
O sistema de saúde estadual está na UTI. Isso não é novidade
para ninguém, tampouco é de agora. Até mesmo quem mora fora de Rondônia conhece
a realidade do Hospital Estadual João Paulo II, que já apareceu várias vezes em
rede nacional como o pior do Brasil. Mesmo assim, ainda tem gente que acha que
a população rondoniense tem motivo para sair exaltando o estado como o melhor
dos mundos por causa de um prato de comida grátis.
E não é somente a área da saúde que vai de mal a pior. Uma
das principais fontes de peleja no período eleitoral, a segurança pública tem
sido um dos setores vulneráveis de sucessivos governos, inclusive do atual. Ao
lado da saúde, a segurança tem sofrido críticas severas por parte de parcela
importante da população, exigindo das autoridades medidas concretas, que vão
além de discursos e propostas vazias de campanha eleitoral. Apesar disso, o
povo tem que falar bem de Rondônia, como recomenda a comunicação oficial?
Sinceramente, é possível falar bem de um estado onde mais da
metade da população não tem acesso a água encanada e quase noventa e seis por
cento de seus moradores não lançam seus esgotos em rede coletora? E repare que eu citei apenas três importantes
setores da administração, mas há outros, que não vêm dando conta do recado. É
certo que algumas pastas do governo são relativamente boas ou sofrivelmente
regular, porém, a grande maioria vem deixando a desejar, decepcionando cada vez
mais a população. Seria, no mínimo, paradoxal, falar bem de Rondônia com tantas
coisas fora do eixo, com tantos serviços ruins prestados à população. Eu gostaria
de ter motivos palpáveis para elogiar o meu estado, mas, infelizmente, as
evidenciam não deixam.
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