Quarta-feira, 30 de dezembro de 2020 - 09h18
Chega, 2020! Já deu!
Que ano, meus amigos! Que ano! Começamos 2020 com muitas alegrias, carnaval chegando para a animação de todos e, de um dia para o outro, entramos em quarentena. Tudo fechado e a necessidade de nos mantermos reclusos para diminuir a propagação do novo coronavírus. O que ouvíamos foi diferente do que acabou sendo: a quarentena de 15 dias passou para mais de 40 e extrapolou todos os limites.
Limite, do dicionário: momento, espaço de tempo que determina uma duração ou que separa duas durações. Em 2020, ultrapassamos todos os limites. Na área da saúde mental, o que se viu foi uma explosão de casos de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático provenientes do que foi vivido ao longo da quarentena imposta pela pandemia. Momentos de luta e de luto.
A ideia deste texto não é trazer dicas de como diminuir os sintomas de ansiedade ou da depressão. Já lemos sobre isso durante todo o ano. A proposta é focar no que ainda deu certo esse ano, como uma tentativa de impor esse limite e colaborar para que possamos ver e viver também as coisas boas realizadas. Nesses momentos é comum usarmos uns “óculos escuros” onde tudo o que podemos ver à nossa frente está totalmente distorcido ou passando despercebido. Tentarmos perceber o que ainda tem de bom ao nosso redor nos ajuda a tirar um pouco esses “óculos”. Apesar de termos recebido enxurradas de notícias ruins, tivemos muitas coisas boas e humanas feitas.
Muitas coisas foram modificadas ao longo desses últimos meses. Tivemos relatos de fortalecimento de vínculos pessoais e inovações pensadas para diminuir os impactos vividos por todos nós durante a pandemia. Observamos o quanto o ser humano consegue se reinventar, apesar de toda dor, para ajudar quem mais precisa. Em meio a um misto de emoções com notícias trazendo números crescentes da doença, vimos pessoas que conseguiram elaborar projetos e ações para diminuir o seu impacto na vida de muitas outras pessoas.
Apesar de toda dor, o homem ainda conseguiu impor esse limite, separando o desespero vindo com o vírus do que ainda há de bom nos seres humanos: companheirismo, ajuda humanitária e contribuições sociais. Imponha esse limite, tire esses “óculos escuros” e tente perceber o que de positivo foi feito próximo a você.
*Marihá Lopes é psicóloga clín
Mais informações em www.marihalopes.com
Descubra agora como fazer um teste IPTV grátis e surpreenda-se com a qualidade
Com o avanço da tecnologia, a forma de consumir televisão mudou completamente. O IPTV (Internet Protocol Television) é uma das grandes tendências at
Inteligência Artificial sem alma humana: um risco calculado para a NR-1 e o bem-estar corporativo
O alerta é claro: no Brasil, um estudo da OMS estimou que quase R$ 400 bilhões anuais são perdidos devido a doenças mentais que resultam em baixa pr
A fraude do INSS e o direito da pessoa idosa
Em meados de abril, a Polícia Federal deflagrou um esquema fraudulento bilionário envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A descobe
5 cortes de cabelo que valorizam os fios grisalhos
Os cabelos grisalhos hoje são celebrados como símbolo de autenticidade, estilo e elegância, tornando uma tendência nos visuais. Com o envelhecimento