Segunda-feira, 10 de agosto de 2020 - 10h22
Pelo andar da carruagem, tudo indica que o prefeito de Porto
Velho, Hildon Chaves (PSDB), não vai disputar a reeleição. A experiência de
administrar uma cidade com tantos problemas não deve ter sido nada agradável
para ele. O prefeito pode até ter-se esforçado, dado o seu máximo, mas, em
alguns setores da atividade municipal, não conseguiu ir além do campo das boas
intenções. Assim como aconteceu com seu antecessor, o transporte coletivo foi
seu calcanhar de Aquiles, mas há outras pedras deixadas ao longo do caminho.
Ao contrário do que pensam alguns, não creio que o prefeito
desistirá da disputa simplesmente porque não concorda com a ideia de reeleição.
Inteligente, doutor Hildon já sentiu o cheiro de derrota no ar. A essa altura
do campeonato, reeleição seria um tiro no próprio pé, principalmente para quem
anda com a popularidade em queda, como revelam as mais recentes aferições. Fosse
outro o cenário politico, ele certamente já teria quebrado o silêncio,
manifestando, assim, seu interesse em disputar um segundo mandato.
Com a provável desistência de Hildon, ganham corpo às
pré-candidaturas do advogado Vinicius Miguel, do deputado federal Léo Moraes,
da vereadora Cristiane Lopes, do ex-deputado estadual José Hermínio Coelho, do
ex-secretário municipal da Agricultura de Porto Velho, Leonel Bertolin, e do
desembargador aposentado Walter Waltenberg, porém, até a extinção do prazo
estabelecido pela legislação eleitoral para a realização das convenções
partidárias, muita água ainda vai correr debaixo da ponte.
O surgimento desses e de outros nomes nos mais diversos
segmentos políticos da capital, inicia, assim, a definição do quadro de
postulantes ao palácio Tancredo Neves diante do qual o eleitor terá de optar no
pleito que se aproxima, não apenas pensando em termos pessoais e imediatos, mas
na melhoria geral da situação em que se acha o município de Porto Velho, também
ele vitimado pela crise que assola o país.
É preciso traçar um diagnóstico correto e formular uma
terapêutica adequada para o momento que atravessamos. Muitos, desde já, estão
por ai entoando o hino da moralização e da probidade, mas, por falta de
sinceridade e das qualidades requeridas o fazem falsamente, sem inspiração e, o
que é pior, sem nenhum resquício de sentimento e respeito pela cidade de Porto
Velho. Precisamos reformular estruturas e alicerces. Isso, porém, não se
consegue demagogicamente tampouco de maneira irracional e irresponsável, mas
respeitando um juízo de valores éticos e sociais.
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