Quinta-feira, 2 de janeiro de 2020 - 08h25
A Câmara Municipal de Porto Velho precisa chamar
para si a responsabilidade, bater o pé, e resolver de uma vez por todas a
revisão do Plano Diretor da cidade, porque se deixar só nas mãos do Executivo Municipal
e da Comissão Preparatória, criada para essa finalidade, tudo indica que a
proposta vai ficar para o próximo governo. Como se sabe, o Plano Diretor está
previsto na Constituição Federal e no Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001).
Trata-se de um dos instrumentos básicos da política urbana para todos os
municípios brasileiros, sendo obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes.
Ao contrário do que pensam alguns desavisados, a
revisão do Plano Diretor da cidade de Porto Velho não pode se transformar em
objeto de disputar interna de poder. Em vez disso, precisa se constituir em
momento especial para o Executivo, o Legislativo e a população local, cabendo à
Câmara Municipal o papel de protagonista, mobilizando as organizações, os
segmentos empresariais, sindicais, abrindo o espaço para o debate, ampliando os
locais de discussão e exigindo eficiência e celeridade por parte da Comissão
Preparatória.
Não basta apenas vontade
politica. É preciso atitude. A revisão do Plano Diretor é uma aspiração da
sociedade local e uma necessidade. É inaceitável a ideia de fulano quer
aparecer mais que o outro, diante de um assunto de tamanha relevância, que
poderia significar a construção de uma nova etapa da história de Porto Velho,
modificando, assim, a concepção de desenvolvimento que ora predomina.
Infelizmente, o que se tem observado é uma disputa de egos entre membros da
equipe do Executivo.
São coisas dessa natureza
que revelam o grau de dificuldade que Porto Velho enfrenta para se tornar uma
cidade com melhores indicadores de qualidade de vida. A visão de algumas
pessoas para fazer o que precisa ser feito, se revela limitada e egoísta, produzindo
discussões inócuas e debates intermináveis, que vão do nada a lugar nenhum,
reduzindo o tempo que a sociedade poderia ter para discutir propostas
concretas. Não é de hoje que empresários vêm reivindicando a expansão da zona
portuária de Porto Velho para a ampliação de seus negócios. Negócios esses que
respondem por 30% do Produto Interno Bruto de Rondônia, mas, até agora, nada.
Se a revisão não avança, a expansão também não. Com isso, todos perdem: o
Estado, as empresas e a população.
É lamentável que um tema
tão importante seja tratado assim, com desdém. O Plano Diretor é um mecanismo
saudável para que as cidades possam utilizar de forma racional e inteligente os
espaços urbanos. As experiências realizadas em outras regiões do Brasil mostram
que, quanto mais coletivas e produtivas forem as discussões, melhores serão os
resultados conquistados para a cidade. É isso que se espera ver acontecer com a
revisão do Plano Diretor de Porto Velho. Isso, evidentemente, se o egoísmo e a
incompetência deixarem.
5 cortes de cabelo que valorizam os fios grisalhos
Os cabelos grisalhos hoje são celebrados como símbolo de autenticidade, estilo e elegância, tornando uma tendência nos visuais. Com o envelhecimento
Quando o plano de saúde vira um problema: saiba como agir diante de reajustes excessivos?
Milhares de brasileiros se deparam, ano após ano, com reajustes inesperadamente altos nos planos de saúde, aumentos que, em muitos casos, ultrapassam
Teste IPTV com filmes e séries liberados: como pedir
A busca por opções de entretenimento online nunca esteve tão em alta. Assistir a filmes e séries em diferentes dispositivos, com praticidade e varie
Validação de domínios: por que checagens superficiais já não bastam
Em um mundo onde a identidade digital se tornou o principal ponto de contato entre empresas e seus públicos, validar domínios de forma eficaz é uma