Quinta-feira, 23 de dezembro de 2021 - 12h10
Contava
meu pai, que sua avó, que não cheguei a conhecer, dizia a cada passo: “
Isso estou farta de saber! Já vem na Cartilha do Padre Inácio! …”
A
“Cartilha “ era basilar na educação primária, já que além da Doutrina Cristã e
orações, era livro de leitura. Ensinava as primeiras letras, a tabuada, as
vogais, etc.…etc.
Em
1813, ainda se usava ou pelo menos, imprimia-se, em Lisboa, a célebre “
Cartilha”
Todavia,
a famosa “ Cartilha” ou “ Doutrina Cristã”, não foi escrita pelo Padre Inácio –
como muitos supõem, – mas sim, pelo jesuíta, Marcos Jorge, Doutor em Teologia.
Mestre
Inácio Martins, apenas atualizou, a “ Cartilha” ou “Catecismo”.
O
aditamento, e o prestígio do Padre Inácio Martins, foram tão importantes, que o
nome do verdadeiro autor foi praticamente eclipsado.
Em
meados do século. XX, ainda se podia ouvir, referências à célebre “Cartilha”.
Amiudadamente era citada em conversas ligeiras: “ Isso é mais velho que a
“Cartilha” de Padre Inácio! …“ Querendo dizer: é velho e revelho.
Na
notável “ Prática, Em Dia de Arcanjo S. Miguel”, Padre Manuel Bernardes,
refere-se à “ Cartilha”, lamentando a degradação dos costumes, e censurando: No
“ tempo do Padre Mestre Inácio Martins, não se ouviam palavras torpes e
licenciosas”, como se escutavam, na rua, na época em que o Padre Manuel
Bernardes, pregava (*)
Desconheço a data exata da primeira edição da “ Cartilha”. Contudo posso adiantar, que remonta ao século XVI
*)
Manuel Bernardes, nasceu, em Lisboa, no ano de 1644; e faleceu em 1710. A primeira edição, dos sermões, saiu em 1710.
Os porquês da existência sob o império da IA
Os porquês nos acompanham pela vida afora, começam na infância e estão ao longo da vida! Se misturam às dúvidas do dia a dia, em busca de respostas
Entre as numerosas mensagens que recebi pelo Facebook referentes a Sua Santidade, o Papa Francisco, encontrei uma, que me chocou, pela estupidez cra
As reputações são construídas a partir da opinião alheia, por isso não devíamos nos preocupar com o que os outros pensam da gente, para não nos estr
No início da tarde de domingo, de 31 de julho de 1944, o escritor e aviador, Antoine de Sant- Exupéry, desapareceu, para sempre, no mar Mediterrânic