Terça-feira, 18 de fevereiro de 2020 - 12h04
No
Brasil, apesar do ano sempre começar depois do carnaval, isto não se concretiza
quando a questão são as eleições. Como estamos vendo até o carnaval, a falta de
apoio financeiro pela Prefeitura de Porto Velho ao evento, é motivo de
polêmicas e de uso político. O governo deve investir em carnaval? É uma questão
complexa que não se pode descartar sem pensar além da questão momentânea. O
ex-governador Jorge Teixeira pensava que sim. Os dirigentes de blocos daquela
época, o Carlinhos Maracanã, está aí para comprovar, ouviram dele que “carnaval
em Rondônia é por conta do governo”. Pode-se dizer que isto é passado. Era um
tempo de vacas gordas. Mas, há outros aspectos que importam na questão. Entre
esses a relação que o estado, o município, o governante possui com o carnaval,
se é, ou não, religioso. Basta ver que, por exemplo, o prefeito do Rio de
Janeiro, Marcelo Crivella, apesar de dirigir uma cidade onde o carnaval possui
indispensável valor turístico e financeiro, pois, o carnaval movimenta no
estado R$2, 68 bilhões, o maior faturamento estadual, retirou seu apoio do
evento. Na Bahia ou em Recife, com certeza, um comportamento deste tipo seria
um passo em direção à tumba política.
É
evidente que uma discussão deste tipo se acentua mais num ano eleitoral. No entanto,
é preciso que se reflita sobre os efeitos econômicos do carnaval. No Amazonas,
com um enorme incremento de turistas estrangeiros, neste ano, se espera um
crescimento de 22% na movimentação do setor graças ao carnaval. Segundo as
estimativas existentes é esperada uma receita de R$ 8 bilhões, um aumento de
1%, em relação ao ano passado. Em Rondônia, as expectativas são de que o
carnaval movimente algo em torno de R$ 82 milhões nos quatro dias de folia, ou
seja, algo como 2% do Produto Interno Bruto-PIB, a soma de bens e serviços
produzidos no Estado em um ano. Isto pode parecer pouco, mas, representa uma
renda significativa para grande parte das empresas e pessoas. São bares e restaurantes, o setor de bebidas e
alimentação, vestuário, gráficas, locação de veículos, hotéis, transporte aéreo
e rodoviário, músicos, segurança e um batalhão de vendedores informais que
obtém seus recursos do evento. Ou seja, o carnaval tem efeitos importantes
sobre a produção, o emprego, a renda. Governantes tem o dever de pensar no que,
hoje, se denomina de “Economia Criativa”.
Efetivamente, uma cidade de comércio e de serviços, como Porto Velho,
precisa estimular sua economia criativa. E, ao contrário do que pensam muitos,
destinar dinheiro para o carnaval, muitas vezes, desde que planejado, não é
gasto, mas, sim investimento. Qualquer bom governo pode não bancar os custos do
carnaval, mas, tem que participar de seu fortalecimento e avaliar como investir
no evento para melhorar a qualidade de vida da sua cidade. Gostar ou não de
carnaval é uma questão individual, porém, é preciso reconhecer sua importância
social e econômica.
5 cortes de cabelo que valorizam os fios grisalhos
Os cabelos grisalhos hoje são celebrados como símbolo de autenticidade, estilo e elegância, tornando uma tendência nos visuais. Com o envelhecimento
Quando o plano de saúde vira um problema: saiba como agir diante de reajustes excessivos?
Milhares de brasileiros se deparam, ano após ano, com reajustes inesperadamente altos nos planos de saúde, aumentos que, em muitos casos, ultrapassam
Teste IPTV com filmes e séries liberados: como pedir
A busca por opções de entretenimento online nunca esteve tão em alta. Assistir a filmes e séries em diferentes dispositivos, com praticidade e varie
Validação de domínios: por que checagens superficiais já não bastam
Em um mundo onde a identidade digital se tornou o principal ponto de contato entre empresas e seus públicos, validar domínios de forma eficaz é uma