Sábado, 18 de abril de 2020 - 18h34
Atribui-se a James Freeman Clarke
a frase segundo a qual “um politico pensa nas próximas eleições; um estadista,
na próxima geração”. Trazida para os dias de hoje, quando a população mundial
se debate com uma pandemia de coronavirus, que já ceifou milhares de vida pelos
quatro cantos do planeta, a frase do escritor americano não poderia ser mais
atual para ilustrar a conduta de políticos e governantes.
Enquanto a Organização Mundial da
Saúde (OMS) e autoridades sanitárias defendem o isolamento social na luta para
combater a proliferação do corovírus, políticos e dirigentes públicos, aqui e
alhures, a serviço de interesses inconfessáveis, preferem seguir na contramão
da história. É sempre assim. Os donos dos destinos dos povos urdem seus
projetos malignos no silêncio sepulcral dos seus gabinetes refrigerados,
esquecidos completamente dos sofrimentos e das dores que os acontecimentos dali
decorrentes vão causar a milhares de pessoas.
A história da humanidade está
cheia de exemplos que apontam nessa direção. É a chamada marcha da insensatez
de que nos fala a famosa escritora e historiadora norte-americana Barbara
Tuchman. Em todos os tempos foi assim e, assim, ainda será por muitas e muitas
gerações. Para alguns, a economia é mais importante que a vida humana. Comportam-se
como se a vida das pessoas fosse um papel inútil, que se joga na lata do lixo.
Talvez ai resida um dos motivos mais plausível para nossas dificuldades em
chegar a patamares respeitáveis de desenvolvimento alcançados por outras
Nações. Enquanto as sociedades mais avançadas dispensam aos que produzem o
respeito que eles merecem, ainda se pode testemunhar no Brasil a ocorrência de
fatos lamentáveis.
Se é verdade que saúde e economia
andam juntas, como dizem alguns, por que o desespero para reabrir o comércio e
colocar em risco a vida das pessoas? Francamente, não sei o que a história
reservará para essa gente, mas posso afirmar, sem medo de errar, que jamais nos
tornaremos melhores aos olhos de Deus se nos deixamos guiar exclusivamente pela
ganância desenfreada, quando deveriam buscar oferecer perspectivas estáveis de
entendimento e condições de vida para o povo brasileiro.
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