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Situação da Caixa em Ariquemes é de calamidade


A situação de caos instalada na agência da Caixa Econômica Federal de Ariquemes chegou a um nível tão preocupante que provocou reação de todos os 24 deputados estaduais que, na semana passada, enviaram o ofício 0011/GDAF/2013 à Superintendência da Caixa no Estado pedindo a abertura urgente de mais uma agência naquele município.

A agência, que foi fechada há alguns dias por funcionários e dirigentes sindicais em forma de protesto, atende a população de Ariquemes e de todo o Vale do Jamari, formado ainda por municípios como Cacaulândia, Campo Novo, Cujubim e Alto Paraíso, o que forma uma população estimada em 380 mil habitantes.

O manifesto dos trabalhadores rendeu o apoio de todos os vereadores da Câmara de Ariquemes e também do deputado estadual Adelino Follador (DEM), representante daquele município.

“A agência é muito antiga. Desde a sua inauguração a população de Ariquemes aumentou muito e vários municípios no seu entorno foram criados, o que aumentou a demanda por serviços da Caixa, tanto na quantidade, com muito mais clientes; quanto em complexidade, para o atendimento de várias prefeituras que requer um atendimento diferenciado, em função dos convênios com o Governo Federal. Tal situação não permite aumentar o número de funcionários, de guichês de caixa e mesas de atendimento, pois não há espaço físico para isso. A situação é tão grave que muitas vezes os clientes precisam aguardar sua vez do lado de fora para serem atendidos, já que o espaço interno não comporta tanta gente”, descreveu o secretário geral do SEEB/RO, Euryale Brasil, funcionário da Caixa.

O SEEB denúncia ainda que a Superintendência Regional da CEF não cumpriu uma promessa que garantia a abertura de mais uma agência em Ariquemes, meta que estava dentro do Plano de Expansão de unidades feito em 2012. Negociações foram realizadas para a locação de um móvel, mas nada foi acordado porque alegam valor do aluguel muito alto. No entanto, o mesmo imóvel atualmente está alugado para a Defensoria Pública.

“Ora, se o aluguel era muito alto para a Caixa Econômica, como é que a Defensoria conseguiu alugar? Porque não se buscou outra alternativa”, questiona o sindicalista.

Outros problemas existentes na agência são os banheiros e sistema hidráulico danificados; apenas oito caixas eletrônicos funcionando no local, funcionários cumprindo jornadas superiores a 10 horas diárias e o adoecimento frequente de empregados, fruto da pressão para comprimento de metas desumanas.

A Superintendência da Caixa, através do ofício 078/RO, de 25/03/2013 anuncia uma série de "providências" para sanar os problemas, entretanto, são todas medidas paliativas e estão muito distantes de representar uma solução definitiva, já que o problema maior é o de espaço físico que não comporta o número de clientes e usuários, não permite a instalação de novos terminais de caixas e mesas para atendimento e nem mesmo aumentar o número de funcionários.

“A única solução é a abertura imediata de mais uma agência, posição agora referendada por todos os deputados estaduais de Rondônia”, avaliou o presidente do Sindicato, José Pinheiro.

FONTE: RONDINELI GONZALEZ 
 

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