Quarta-feira, 25 de junho de 2025 - 08h05
O Ministério Público
de Rondônia, por meio do Grupo de Atuação Especial em Meio Ambiente (Gaema),
coordenou, na manhã desta terça-feira (24/6), reunião com representantes de
diversos órgãos públicos para discutir estratégias de combate aos incêndios
florestais no estado. A reunião foi presidida pela promotora de Justiça Valéria
Giumelli Canestrini e contou com a participação do promotor de Justiça Pablo
Hernandez Viscardi, além de integrantes do Corpo de Bombeiros, Secretaria de
Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Polícia Militar, Polícia Civil,
Polícia Rodoviária Federal, Politec e Censipam.
Durante o encontro, o
Censipam apresentou diagnóstico atualizado sobre eventos de fogo no Estado.
Apesar das condições climáticas menos desfavoráveis em 2025, os números são
semelhantes aos do ano anterior, o que acende um alerta sobre o possível
aumento de queimadas provocadas pela ação humana. Os dados indicam que grande
parte dos incêndios ocorre em áreas públicas, como unidades de conservação e
terras indígenas.
A Sedam relatou as operações realizadas que garantiram a
proteção do bioma e ações de educação ambiental, além da necessidade de
garantia orçamentária para as atividades de prevenção e repressão às queimadas,
para que não se tenha um cenário desastroso como em 2024, já que o Estado conta
com um plano totalmente elaborado.
Educação e prevenção
A política de prevenção foi destacada por representantes da Sedam e do Corpo de
Bombeiros, com foco na conscientização de produções rurais, estudantes e
comunidades. As ações iniciadas em janeiro incluíram visitas a escolas,
associações e distritos, com foco nas regiões com maior incidência de fogo nos
anos anteriores.
Ações repressivas e de segurança
O Corpo de Bombeiros informou que 929 brigadistas foram formados e 15 bases
avançadas foram habilitadas nos municípios. No entanto, a corporação alertou
para riscos de segurança enfrentados pelas equipes em áreas de conflito. A
Polícia Militar reforçou que o Estado já entrou em uma fase que necessita de
repressão às queimadas, especialmente em regiões como o Parque de Guajará-Mirim
e Soldado da Borracha.
Mapeamento e inteligência
O Censipam disponibilizou-se na elaboração de um mapa de calor com áreas de
reincidência de fogo entre 2022 e 2024. O objetivo é direcionar ações de
repressão e presença estatal nos locais mais críticos. A promotora de Justiça Valéria
Canestrini defendeu a intensificação das operações em unidades de conservação
com histórico de criminalidade, ressaltando a importância da atuação policial
para proteger equipes de fiscalização e conter os incêndios provocados
intencionalmente.
Direito protegido
A atuação do MPRO visa defensor do direito coletivo ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, previsto no artigo 225 da Constituição Federal. As
ações desenvolvidas, em parceria com órgãos de fiscalização e segurança, visam
prevenir danos irreversíveis à biodiversidade e garantir a saúde da população,
ameaçada pela fumaça e poluição ambiental das queimadas prejudiciais.
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