Quarta-feira, 2 de janeiro de 2008 - 20h19
Marcos Chagas
Agência Brasil
Brasília - O economista Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal, qualificou de "muito duro" o corte de gastos de R$ 20 bilhões anunciado hoje (2) pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo. Mas disse considerar possível a realização destes cortes, "embora a parte principal ainda esteja por vir".
Segundo ele, agora cabe ao Executivo definir onde fará os cortes e quais setores deixarão de receber investimentos de R$ 10 bilhões, a partir da decisão de utilizar recursos da estimativa de arrecadação para 2008, a fim de compensar parte das perdas decorrentes do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Maciel previu dificuldades para o governo na Comissão Mista de Orçamento, a fim de realizar os cortes propostos. Ele destacou o fato de estes cortes passarem, necessariamente, pelas despesas com pessoal, investimentos públicos, gastos sociais e emendas parlamentares.
"Cortar gastos com emendas de parlamentares é mais difícil que cortar gastos sociais. Toda despesa tem pai e mãe. Alguém vai pagar esta conta e não vai gostar", acrescentou.
Sobre o aumento nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o ex-secretário disse que era "esperado, pois medidas compensatórias seriam necessárias diante das perdas com o fim da CPMF".
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