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Economia - Nacional

CNI: Juro e câmbio ainda travam economia e crescimento será "anêmico"


Agência O Globo BRASÍLIA - Mesmo com a revisão de 3,4% para 4,2% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) mantém uma expectativa de evolução da atividade econômica inferior aos 4,5% esperados pelo governo em 2007. Para os empresários, as travas de juros e de câmbio devem gerar um crescimento "ainda anêmico", em relação a outros países. "Com mais uma frustração no corte lento de juros pelo Banco Central, vai ser preciso esperar mais 6 ou 8 meses para que as taxas brasileiras se alinhem ao juro internacional", avalia o economista-chefe da CNI, Flávio Castelo Branco. Ao criticar o corte de 0,25 ponto percentual na Selic esta semana, Castelo Branco diz que 12,5% anuais ainda é uma taxa "elevadíssima", deixando o país com o juro real "mais alto do mundo. Basta ver que em todas as projeções a inflação continua em queda." Cálculos de analistas apontam o juro real em 8,5% anuais. Segundo o economista da CNI, "essa política monetária apertada, além do que é necessário, não faz sentido". Ele diz que uma parte da culpa pela valorização "excessiva" do câmbio é da autoridade monetária, "porque atrai as operações de estrangeiros, que fazem arbitragem e ganham com o juro mais alto aqui do que lá fora". Com a valorização do real aprofundada nos últimos dois anos, Castelo Branco informou que a CNI abandonou as projeções para a taxa de câmbio, e não tem previsão para o fim de 2007. "A gente nem espera mais por uma recuperação do câmbio", brincou ele. Embora reconheça que os ventos estejam favoráveis a uma expansão mais forte da economia, Castelo Branco afirma que a melhoria de ambiente não se reflete em setores que enfrentam maior competição internacional, como vestuário, calçados, brinquedos e têxteis, "acuados pela taxa de câmbio". Por essa falta de crescimento homogêneo é que ele justifica a revisão das expectativas da CNI, embora para cima, ainda assim abaixo das apostas do governo para o Produto Interno Bruto (PIB). "Não se pode esquecer que para o governo, crescer 4,5% é uma meta e não uma estimativa", pondera. Segundo ele, para atingir a meta e engrenar um crescimento sustentado daqui pra frente, "o governo precisa disparar a agenda do crescimento com as reformas Tributária, Trabalhista e melhores condições de financiamento". Além disso, "há questões cruciais, como o aumento do investimento público e redução nos gastos correntes", acrescentou. (Azelma Rodrigues | Valor Online)

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