Segunda-feira, 13 de maio de 2024 - 10h24
O que, sem politizar no
sentido menor, mas pensando na grande política, o que nos mostra o desastre das
enchentes no Rio Grande do Sul? Mostra que, quando baixar as águas, ficará clara
a incompetência do governo para cuidar dos problemas da sociedade. A questão
mais evidente é a de que a defesa do estado como solução traz no seu bojo a
ideologia de seja possível superar a impossibilidade de fazer a coleta, reunir
e analisar as informações dispersas, de forma a se ser eficiente a partir de um
poder central. No fundo isto é o que Mises denominou de “arrogância fatal”,
para ele um perigo original que dorme dentro dos seres humanos, que é a
tentação de pensar que pode ser capaz de controlar todas as coisas (aliás,
outra forma disto são os modelos econômicos), o que, ao fim, é uma tentação de
crer que somos Deus. Crer que o governo será capaz de criar uma sociedade
melhor não é somente um erro intelectual, mas também uma ideia profundamente antissocial na medida em que, quando se submete a
liberdade, seja de ter, de se expressar e até mesmo empresarial, se violenta a
individualidade, a capacidade do ser humano de escolher seus caminhos, à
coletividade, isto sempre se faz, a partir de um partido, uma religião ou um
estamento que dita o que a sociedade deve fazer. E daí, quando existe um
comando, um pensamento, regras estabelecidas que impedem o dissenso como se
pode garantir que se adote o melhor caminho? Como conservar a democracia? Como
impedir que uma parte da sociedade garanta seus interesses em detrimento do
todo? Além do mais, quando examinamos a fundo, o estado não cria nada. O
estado, todos sabem, vive de impostos, ou seja, retira sua sobrevivência do que
a sociedade produz, logo quanto mais cresce sua burocracia, quanto mais aumenta
impostos, quanto mais suga os recursos, menos contribui para a liberdade, para
uma sociedade melhor. E quando se tem regimes nos quais é impossível exercer o
direito de criticar o governo, menor se torna a transparência e mais difícil
fica da sociedade evoluir porque os recursos, sem fiscalização e sem observar as
necessidades sociais, serão usados mais para satisfazer os caprichos dos
governantes de plantão do que para o bem social. A enchente no Rio Grande do
Sul é uma grande comprovação desta verdade. As ações dispersas das
instituições, empresas e pessoas foram muito mais eficientes e mitigadoras da
tragédia do que as ações governamentais. É preciso que a sociedade brasileira
compreenda a lição e caminhe para termos uma sociedade com menos governo e mais
liberdade, se desejamos conservar o ideal de um futuro melhor.
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