Porto Velho (RO) sexta-feira, 17 de maio de 2024
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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua


Novos partidos

Não bastassem tantas legendas de aluguel já existentes, eis que estão surgindo mais duas, já sob exame do Tribunal Superior Eleitoral. Tanto o Partido Federativo-PF (de Prato Feito?), e Partido Nacionalista Democrático (PND) estão buscando registro, certamente de olho nos   recursos do fundo partidário.

Fundo Partidário

Além de se venderem, algumas siglas já disputando eleições e outras que despontam no pedaço, na verdade surgem para disputar o rateio gordo dos recursos distribuídos pelo Fundo Partidário. Só para se ter uma idéia da coisa, a  bolada para ser rateada entre as agremiações partidárias hoje esta estimada em R$ 121,774 milhões.

Conflitos agrários

Nada mais oportuna, que a audiência pública, convocada pelo presidente da Assembléia Legislativa, Neodi Carlos, para debater os problemas fundiários do estado, neste dia 14. Só no final de semana mais de 800 pessoas foram retiradas da reserva indígena dos uru-eu-wau-wau na região de Seringueiras.

Nas paradas

Com seu estilo mineiro, bom articulador, o vice-governador João Cauhla é o primeiro dos vices a não criar encrencas nas últimas décadas e ao mesmo tempo prestar valiosa colaboração para o atual chefe do Executivo Ivo Cassol. El Bigodón está bem na foto, seja participando de inaugurações no interior ou despachando no Palácio Presidente Vargas.

Problema sério

Vice tem sido problema sério na aldeia. Lembram? Aparício vivia as turras com Raupp, Miguel causou prejuízos à Bianco com o caso marmitex e Odaisa chegou a comemorar  um possível  impeachment de Ivo. Hoje em dia ter vice é um problema e tanto, o que dizer da vice-prefeita Claudia Carvalho, que rompeu com o prefeito Sobrinho e bandeou-se para o lado dos seus  adversários?

Comissões provisórias

Com mais de 20 comissões provisórias instaladas no Estado, o PSDC está abrindo a jornada 2007, ampliando sua presença nos 52 municípios rondonienses. O partido surpreendeu no pleito passado e tem em seus quadros o atual presidente da Assembléia Legislativa, deputado Neodi Carlos. 

Novos diretórios

O novo presidente da legenda, empresário Edgar do Boi, depois de visitar Vilhena e outros municípios no final de semana, voltou otimista com os contatos já efetuados ao longo da BR, em vista das perspectivas de muitas filiações e da criação de novos diretórios. Sua meta e disputar as eleições com candidaturas próprias.

Herdeiro e predador

A impressão que tenho é que o atual deputado federal Lindomar Garçon, o baixinho, se transformou no herdeiro dos votos do falecido deputado federal tucano Sérgio Carvalho e que engoliu, como um bom predador, seu criador Everton Leoni. E é mais uma história de criador devorando criatura. Como foi Raupp com Bengala, Cassol com Bianco, etc.

Criatura e criador

Falo  que Everton foi criador de Garçon a federal porque foi realmente Leoni quem lançou Garçon, em dobradinha, como ele fazia com Sérgio Carvalho. Na época  todo mundo acreditava que  Everton se reelegeria e que Garçons, tido no início como mero figurante, ficaria na mão. A criatura cresceu, ficou enorme devorou politicamente Leoni a dentadas e agora será candidato a prefeito, posto que foi sempre ambicionado pelo gaúcho.

Garras afiadas

Por falar em predadores, tá cheio de lideranças emergentes com as garras afiadas e  prontas para devorar as lideranças mais antigas. Vamos fazer um pequeno balanço: Em Ji-Paraná, Euclides Maciel, Jesualdo Pires e Edivaldo estão de olho no cargo de Bianco; em Vilhena Luizinho Goebel já preocupa os Donadons e em Ariquemes Tiziu dá pinta que vai causar problemas para os caciques Confúcio e Amorim num futuro em breve.

Do Cotidiano

Os impactos e avanços

Seria espantoso que o recente estudo do IBGE sobre as transformações registradas no Brasil em 60 anos (1940–2000) não apontasse dados impressionantes, tanto do ponto de vista populacional quanto dos indicadores sociais. Uma comparação do Brasil de hoje com o de ontem – e de um ontem bastante remoto – teria fatalmente que apontar avanços consideráveis. Todos os governos do período tratarão de disparar seus próprios fogos de artifício, cada qual apontando o papel de sua competência na estruturação desse progresso. No que se refere à Amazônia, por exemplo, onde ocorreram transformações espantosas, e nem sempre para melhor, pode-se verificar muito bem o quanto as coisas mudaram.

Seja pelas evidências ambientais, não raro para o enriquecimento de poucos e o prejuízo de gerações, seja pelas obras necessárias realizadas no período, pelos registros populacionais e os indicadores sociais apurados, nota-se que em mais de meio século, a rigor, tudo mudou. A grande questão oculta por esse tipo de estudo não está nas curiosidades ou ufanismos que ele desperta. Está, realmente, na constatação de que enquanto continuarmos a nos comparar conosco – o Brasil de ontem com o Brasil de hoje –, estaremos amarrados à ilusão de que estamos nos desenvolvendo a taxas ideais, quando a realidade mostra um quadro de estagnação no cotejo com o conjunto da América Latina e o mundo desenvolvido.

Mas para a Amazônia importa menos o que houve nas décadas passadas do que a realidade presente e as perspectivas para o futuro. A Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), relativa a 2005, elaborada também pelo IBGE, aponta que no período de dez anos a região Norte foi a que mais ampliou sua participação no setor da construção, elevando o volume de obras executadas de 3,2% (1996) para 7,4% (2005) e, no pessoal ocupado, de 3,3% para 6,6%.  Os destaques da região foram os Estados do Pará (1,2% das construções do País em 1996 e 3,3% em 2005), do Amazonas (0,6% para 1,5%) e do Tocantins (0,8% para 1,7%).

Na medida em que o desenvolvimento da economia também projeta impactos e avanços nos demais setores, inclusive no campo social, embora também traga os problemas que habitualmente acompanham o progresso, os dados exibidos pelo IBGE mostram com muita clareza que há um grande futuro para a Amazônia. 

Via Direta

*** O professor universitário Paulo Ayres desenvolve com  sucesso curso de assessoria parlamentar no interior do estado *** Já foram beneficiadas 200 pessoas em Ariquemes, Alvorada e Vilhena  *** Em Ji-Paraná, o prefeito Bianco reage e já surgem obras importantes de drenagem e pavimentação ***  Amorim foi bem recebido no encerramento da Expovel final de semana. O caudilho adora exposições agropecuárias. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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