Quinta-feira, 29 de maio de 2025 - 08h40
O Brasil
já foi mais rico que a China e a Coreia, o que hoje significa atraso em relação
aos que progrediram nos últimos cem anos. Seria necessária a união nacional
para superar os problemas, mas as redes sociais são dominadas por agitadores
querendo julgar julgadores, anistiar criminosos e silenciar investigações. Tudo
isso com zero resultado, servindo só para manter ocultos os problemas reais em
tempos de economia desafiada pelas estripulias do governo americano e a
polarização eleitoral que desune e cria massas manobradas por manipuladores de
internet.
No
caso das fraudes no INSS, tudo já está mastigado. Basta completar a apuração e
punir os culpados de acordo com o grau de comprometimento. Os fios já foram
puxados sem retorno. É hora, portanto, de resolver os problemas ainda
encalacrados, como vencer o atraso do país e, perigo real e imediato, salvar a Amazônia
de ter áreas importantes sob um mar de lama.
A Agência
Nacional de Mineração avisou que metade dos empreendimentos minerários na
região apresentam falhas físicas, como corrosão, erosão ou desgaste de
materiais, que os colocam em emergência, ameaçando vidas humanas e os recursos
da floresta em seu entorno. Seis estados seriam afetados em caso de acidentes:
Rondônia, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Amapá e Amazonas. Este, sim, é um risco
real e iminente que merece esforços conjuntos da sociedade para ser conjurado.
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Opção pela China
Quando
os presidentes sul-americanos e africanos vão aos Estados Unidos apresentar suas
demandas buscando financiamento de obras estruturantes para seus países,
recebem em troca apenas sermões dos estadunidenses. Quando vão a China estender
o pires na mão, pedindo recursos, voltam pelo menos com um aeroporto, porto ou
ferrovia garantidos. A China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil,
mesmo com aquele país sendo maltratado durante o governo Bolsonaro. A opção
pela China agora projeta no Brasil a ferrovia bioceânica, passando por Porto
Velho até o Peru. De Trump só temos recebido desaforos e tarifas indigestas.
Vai daí que também o agronegócio abriu os olhos voltando-se para os chineses.
A odiada Marina
Em
Rondônia, terra do agronegócio e estado conservador-bolsonarista, a ministra do
meio Ambiente Mariana Silva é muito rejeitada. Lembro que veio apoiar o candidato
a prefeito Samuel Costa, da coalizão de esquerda, em Porto Velho nas eleições
de 2024, e sua presença acabou despencando o jovem combativo candidato comunista.
Samuel tinha comemorado aquele “importante” apoio na capital rondoniense.
Certamente Samuel acreditava, como defensor ferrenho de Lula em Rondônia, que
decolaria com a presença de Marina Silva. No caso, deu ruim.
Até enforcamento
Se
constatou que também no Amazonas que Marina Silva é rejeitada como uma Geni.
Então, joga-se pedras na geni. O senador Plinio Valério (PSDB) não cansa de
falar que seu desejo é enforcá-la. Na recente reunião da comissão de infraestrutura,
sabendo que representa o povo conservador de Rondônia, o senador Marcos Rogério
(PL), também caprichou nos desaforos a ministra do meio ambiente do presidente
Lula. Observando os dois lados, algumas culpas encaminhadas a Marina poderiam ser
minimizadas. Ela saiu do governo em 2008, não pode então ser a única culpada
pelo ocorre com a BR-319, que não vai para frente, pelo menos nos últimos 15 anos.
A Rodovia 319
Para
ser justo com a ministra do meio Ambiente Marina Silva, mesmo com o risco de
ser apedrejado em Rondônia, é preciso lembrar que ela deixou o governo petista
em 2008 e só voltou recentemente. Então de lá para lá, tivemos o governo Lula 2,
Dilma 1 e mais uma metade, do golpista Michel Temer que assumiu depois do impeachment
da presidenta, mais o governo inteiro de Jair Bolsonaro e agora o governo Lula
3. Neste período, a rodovia BR 319 não avançou e todo mundo para se eximir de responsabilidades
– sejam petistas ou bolsonaristas – usam Marina como bode expiatório, ou um
bode respiratório como dizia o deputado João Dias nos primórdios da Assembleia
Legislativa de Rondônia.
Mais um embargo
Tivemos
mais um embargo para o asfaltamento da BR 319, que conecta Poro Velho a Manaus,
numa extensão e quase 900 quilômetros, cujo chamado “meião” – a metade do percurso
tem sido o grande problema entre extremistas a favor –que querem enformar a ministra
do meio ambiente – e os extremistas contra que não aceitam de forma alguma a
pavimentação alegando desmatamentos e grilagens incontroláveis de terras. É um
impasse que vem há quase 30 anos e não se sabe quando será resolvido. Não
bastasse tem as duas pontes para serem reconstruídas que desabaram há três anos
e a necessidade de alteamento do leito da estrada em alguns trechos onde se
formam os lamaçais nos tempos das chuvas. Só tem coisa complicada.
PEC da Segurança
Em
meio de tantas audiências, a Proposta de Emenda à Constituição-PEC da segurança
pública vai avançando no Congresso Nacional, mesmo com idas e vindas. Nem todos
os governadores aprovam as mudanças, temendo perder autonomia nos seus estados,
mas acredita-se pelo menos em avanços num momento crucial para o País com o
crime organizado tomando conta das periferias do Rio de Janeiro. Baixada Santista
em São Paulo, nos morros de Salvador e em Fortaleza, no Ceará. No caso de
Rondônia temos que cobrar medidas efetivas de segurança para nossas fronteiras
com a Bolívia, Peru e Colômbia, sabidamente dominadas pelo narcotráfico.
A caminho do PL
Confirmando-se
o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro
- ele vive mudando seus posicionamentos e apoio - que já tem como candidato
ao Senado em Rondônia o pecuarista Bruno Sheidt, também ao deputado federal Fernando
Máximo, eis que já temos uma chapa completa para o PL: Marcos Rogerio a governador,
Bruno Scheidt e Fernando Máximo ao Senado. Para isto se concretizar, Máximo terá
que usar a janela partidária de abril para ingressar no PL São duas chapas
bolsonaristas se formando: a outra é encabeçada por Sergio Gonsalves a governador,
Marcos Rocha e Silvia Cristina ao Senado.
Via Direta
*** O Programa Ampliar, do governo
federal prevê obras e melhorias em quatro aeroportos em Rondônia. No Acre serão
contemplados dois aeroportos *** Em Ariquemes está saindo um baita
aeroporto. Só que não existem voos da Latam, Azul, e da Gol, como existem em Porto
Velho, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena ***Enquanto
se gasta fortuna em aeroporto em Ariquemes aquela cidade e o Vale do Jamari
padecem com a saúde e a segurança pública. O que seria mais prioridade? ***
A coalisão progressista, que une oito partidos de centro e mais à esquerda,
aposta no racha bolsonarista para eleger o governador e um senador em Rondônia
nas eleições 2026.
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