Terça-feira, 6 de novembro de 2012 - 11h36
Está no jornal: o quase ex-prefeito Roberto Sobrinho assegura que vai entregar uma Prefeitura azeitada, limpa, suave e perfumada como um vinho rosé novo de Provence ao deputado Mauro Nazif. Se ele pretende realmente fazer isso é outra história, até porque, a julgar pelas palavras do prefeito eleito, o passado não lhe será cobrado. I ministério público, porém, não pensa exatamente assim. Mas, como disse o ex-presidente Lula em uma de suas brilhantes frases de efeito, “o futuro será melhor amanhã” (?).
Roberto Sobrinho disse que se Mauro Nazif resolver assumir o remanescente das obras dos viadutos, “só vai pegar o filé”. Basta consultar qualquer empreiteiro, contudo, para saber que isso só poderia acontecer se o boi tivesse mais de um corte do tipo, pois dali já foi chupado até o tutano dos ossos. Não fosse assim, os técnicos da Prefeitura não estariam ainda desesperados para encontrar uma saída capaz de conduzir o fechamento das contas do convênio celebrado com o DNIT de forma “amigável”.
Nazif dá entrevista como prefeito eleito, mas fala como deputado, ao dizer que vai concluir as obras dividindo o remanescente em pequenos trechos para prestigiar os empreiteiros locais. Não dá. Se mantiver o convênio – o que vai exigir uma nova negociação com a direção do DNIT, já que o atual prefeito já foi a Brasília para cancela-lo, ele terá que licitar a totalidade do remanescente, respeitando o que está no PAC.
Caso contrário, o DNIT assume o remanescente, levanta os custos, responsabiliza Prefeitura e Egesa pelos prejuízos aos cofres públicos e muito possivelmente entrega a conclusão da obra ao Exército, para evitar nova e demorada licitação. Aí, ao invés de degustar o filé, Mauro Nazif teá que pagar o pato.
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