Domingo, 15 de abril de 2012 - 10h15
Até Paulo Henrique Amorim foi envolvido Ele tentou, na última semana, em seu blog e no programa de domingo da Record, convencer o público de que o “mensalão” não existiu: teria sido uma armação arquitetada por Carlinhos Cachoeira para atingir Zé Dirceu.
Seria uma vingança por ter sido negada a indicação do senador Demóstenes Torres para uma importante secretaria do Ministério da Justiça. Teria sido ele, Cachoeira, o responsável pela gravação do suborno ao funcionário dos Correios, origem da cascata (desculpem o trocadilho) de denúncias que desaguaram (desculpem de novo) no maior escândalo do governo Lula.
PH Amorim quer mostrar que o mensalão não existiu. Então tá. Foi tudo firula. Ao ser filmado embolsando a grana, o sujeito dos Correios estava apenas representando. Ninguém comprou votos no Congresso, ninguém recebeu dinheiro, os dólares na cueca foram pura ficção, Zé Dirceu é a personificação da inocência.
O trabalho para livrar a cara de Zé Dirceu chega ao ponto de decretar a burrice da consciência nacional. Cachoeira é bandido? Disso ninguém duvida. Demóstenes tá envolvido? Tá. Ele e uma penca de gente graúda. Mas Zé Dirceu é o rei da cocada. Perto dele, PC Farias seria ladrão de galinhas.
O chefe da quadrilha do mensalão demonstra continuar extremamente poderoso, apesar de tecnicamente (apenas isso) estar fora do Governo Dilma. Ele controla o PT, Banco do Brasil, fundos de pensão, Petrobrás e o próprio Lula. Manda mais que a “presidenta” – atrevo-me a dizer.
E se o mensalão não for a julgamento no Supremo, ou se ele não for condenado, fica demonstrado que também por lá ele dá as cartas. Ninguém p(h)ode com o Zé.
E ainda existe uma estúpida multidão acreditando em combate à corrupção neste País.
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