Domingo, 1 de abril de 2012 - 15h41
Parece ter havido algum impasse no relacionamento da Prefeitura com o Porto Velho Shopping. Alguma coisa do tipo “ao vosso reino mais nada”. Somente assim se pode explicar a decisão da Prefeitura de restabelecer o sistema de mão dupla na avenida Calama, entre Rio Madeira e Silas Schokness, que desde setembro de 2010 infernizava a vida dos moradores da região.
O sistema de mão única foi estabelecido exclusivamente para beneficiar o shopping, o que, no entendimento de algum idiota, facilitaria o acesso. Como se a clientela estivesse toda do lado do conjunto 4 de Janeiro. Agora acabou. A mudança incorpora indicativos de que faltou algo para favorecer, azeitar ou umedecer o relacionamento.
Se, antes, tudo era para beneficiar o Shopping, agora, se o sujeito seguir do 4 de Janeiro em direção ao centro e resolver ir ao Shopping, não pode simplesmente dobrar à esquerda no acesso. Os tachões instalados pela Semtran indicam que a conversão é proibida e sujeita o infrator a multa e pontos na carteira.
Agora é preciso seguir pela Rio Madeira, enfrentar aquele monte de sinais, entrar no retorno, pegar novamente os sinais e, enfim, chegar ao acesso. A Prefeitura, decididamente, radicalizou.
E você?
Você que mora em alguma das dezenas de etapas do 4 de Janeiros, adjacências, entorno, região ou alhures, deve estar com os olhos marejados, pronto a se debulhar em lágrimas de alegria pela mudança. No meu caso, que moro no 22 de Dezembro, estou muito satisfeito.
Mas você pode até estar, como eu, feliz pela mudança, embora todos nós saibamos que aquilo que o Ministério Público define como “direitos indisponíveis da sociedade” é o que menos importa à Prefeitura. O povo? Ora! O povo é só um detalhe – disse a ex-ministra Zélia Cardoso de Melo, que também acabou personagem no programa e na cama de Chico Anízio.
Pois é, não deixe, contudo, que essa alegria o contamine a ponto de esquecer a sacanagem que fizeram com nós todos, obrigando-nos a usar a Pinheiro Machado para chegarem casa. Nãose esqueça da demora, dos transtornos, dos engarrafamentos daquele gargalo da Pinheiro com Rio Madeira. Não desconsidere, em função desta nova realidade, a demora, os gastos a mais de combustível e do carro, tempo e paciência. Nem a falta opções para comprar comida. A demora – vale insistir – a irritação, a demora e o clima insuportável em casa dela decorrente na hora do almoço. Lembre do fim dos 15 minutos de cochilo após o almoço. Da demora…
Mas, se mesmo assim, você está disposto a votar nos candidatos de Roberto Sobrinho, então, meu amigo, você merece todo o castigo que a máxima popular (sabe qual?) vaticina.
Kléon Maryan
A propósito do Conjunto 22 de Dezembro, não aparece um infeliz vereador para mudar esse nome ridículo para, quem sabe, Kléon Maryan que tanto tempo aqui viveu e foi literalmente apagada da memória portovelhense. Se alguém adotar a idéia, por favor não use o título de professora, pois ela gostaria de ser lembrada pelo que efetivamente foi: uma grande mulher.
O pessoal do “Papo de Redação” que, ao contrário desse pretensioso bloguista, têm audiência e respeito, poderiam encampar a idéia. Escritora, professora, ativista cultural e sobretudo valente, Kléon Maryan , pequenina no tamanho mas gigantesca na estatura intelectual, com certeza engrandeceria o conjunto ao emprestar-lhe o nome. Meu amigo José Wildes bem que poderia apresentar o projeto para marcar seu retorno à Câmara.
Nercessian
Depois de pedir afastamento do PPS, antecipando-se a uma previsível expulsão, o deputado/ator Stepan Nercessian também deixará a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados. De acordo com a reportagem publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, o deputado recebeu R$ 175 mil de Carlinhos Cachoeira. A notícia não tem coisa alguma a ver com esse blog cretino, mas, desculpem, não consegui resistir à piada: ele realmente precisava disso? “Nercessiava” disso? (kkkk amarelo)
Fonte: Blog do CHA
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