Quarta-feira, 18 de junho de 2025 - 08h24
O
fenômeno de quatro votos diferentes no julgamento do Marco Civil da Internet
pôs a nu as dificuldades do Estado brasileiro diante da nova realidade mundial.
Robôs manipulados por milionários controladores das estruturas da rede mundial
de computadores submetem a humanidade a um bombardeio sistemático de propaganda
e a preponderância dos assuntos que os interessam, por meio de algoritmos
manipulados.
A
legislação democrática garante a liberdade de dar e receber informação e não autoriza
restrições aos controladores mundiais. Os governos, parlamentos e juízes que derrubam
postagens criminosas, maliciosas ou de mau gosto sofrem ataques volumosos por
parte dos controladores das redes a qualquer sinal de regulação, exigindo liberdade
de opinião assegurada pelas leis.
Os
quatro votos divergentes indicam a existência de um “barata-voa” na Justiça.
Quando o governo é acusado de ditatorial por reagir aos excessos cometidos nas redes
mundiais e o Congresso não consegue chegar a uma lei incontroversa sobre o
assunto, o peso da última forma recai sobre o Poder Judiciário.
A
demora e a definição sobre o que pode ou não pode levam à insegurança jurídica.
Nesse sentido, com razão, líderes do agronegócio reclamam do excesso de
opiniões pessoais de juízes. Pedem a aplicação da lei sem se curvar aos
radicalismos das bolhas polarizadas, que causam atraso e prejuízos ao país.
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Um baita cipoal
Um
baita cipoal de rabos amarrados envolve os dois grupos políticos em pé de
guerra nos intestinos do governo estadual de Rondônia. Um naco da governança,
que conseguiu expelir do Palácio Rio Madeira, o chefe da Casa Civil Junior
Gonçalves, encaminha seus misseis para detonar a candidatura a sucessão de
Marcos Rocha, do vice-governador Sergio Gonçalves. É preciso pulso do atual
governador para reduzir as desavenças já que as denunciais fomentados fere sua
administração. Passou da hora do mandatário Marcos Rocha se posicionar com relação
a guerra travada.
Modelo inovador?
Acusado
pelos adversários de ter saido corrido do Acre, sendo demitido pelo governador
Gladson Cameli, o atual diretor o Detran de Rondônia Sandro Rocha, afirma que
adotou um modelo inovador para gerir o órgão em Rondônia. Não deixa de ter razão
né? Certamente a maior inovação de Sandrão foi chefiar uma comitiva de amigos e
funcionários públicos aos países nórdicos – com problemas diametralmente
opostos do Brasil no campo do trânsito, da moralidade, da segurança e da
economia – gastando horrores e voltando sem resultados práticos. Deu munição
aos adversários, já que ele é pré-candidato a uma cadeira a Assembleia Legislativa,
e até então contava com boas chances.
Grande disputa
Constato
uma disputa encarniçada para as cadeiras da Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados
e ao Senado nesta temporada. A maior de todas na história. Desde sexagenários, como
políticos da estatura do ex-senador Amir Lando, do ex-deputado federal Carlos
Magno, dos ex-senadores Waldir Raupp e Expedito, a ex-prefeitos que fizeram história
na política rondoniense, como Ernandes Amorim (Ariquemes), Melki Donadon (Vilhena),
Rosaria Helena (Ouro Preto do Oeste), entre tantos outros nomes que já circulam
nos bastidores para as eleições do ano que vem. Também figuram políticos mais recentes
para esta peleja, como o ex-prefeito Jesualdo Pires, o deputado estadual Laerte
Gomes, a ex-deputada federal Mariana Carvalho.
O Bolsonarismo
Ao Senado igualmente, no tocante a disputa as
oito cadeias da Câmara Federal, é briga de cachorro grande pelas duas cadeiras disponíveis
e a peleja se concentra em nomes caninamente bolsonaristas, como Bruno Scheidt,
Fernando Máximo, Silvia Cristina, e outros nem tão conservadores, como o
ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves e o ex-senador Acir Gurgacz, este pilotando
a bandeira da caravana esperança, que aglomera oito agremiações partidárias
desde a esquerda até ao centro. O racha bolsonarista em Rondônia beneficia os candidatos
de centro, como Hildon Chaves e Acir Gurgacz, este que tem também apoio dos partidos
de esquerda.
Fazendo as contas
Nos meios conservadores, que representam o bolsonarismo,
as previsões iniciais são de eleger o governador, as duas cadeiras ao Senado e
cinco dos oito deputados federais. No entanto, o ultimo apoio de Bolsonaro em
Rondônia, no ano passado, acabou enterrando a candidatura à prefeitura de Porto
Velho de Mariana Carvalho que até então liderava o pleito e seguia ao segundo
turno com larga vantagem sobre o oponente. Bolsonaro foi uma pata de coelho às avessas na
campanha de Mariana e na capital, pelo menos, a influência bolsonarista não é
tão grande como ocorre no interior rondoniense.
Via Direta
*** Mais um feriado prolongado com os
comerciantes lojistas reclamando em Porto Velho. A chiadeira é pela falta de movimento
e dinheiro na praça. Até o Dia dos Namorados foi magro para a maioria deles, diferentemente
do ano passado ***
A gasolina nem deu refresco e já pode aumentar de novo com as guerras no
oriente médio. Com isto, mais infração e alta nos preços dos supermercados, em consequência
*** Muito chumbo trocado entre o atual chefe
da casa civil Elias Rezende e o ex da mesma pasta Junior Gonçalves. Conforme as denúncias ambos estarão bem enrascados
com a justiça *** As diferenças foram fomentadas por sites e blogs, alguns
regiamente pagos para difamação.
O marketing político de Sérgio Gonçalves está falhando
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