Segunda-feira, 23 de junho de 2025 - 08h25
Os
discos gravados com blu-ray foram anunciados em 2000 como o maior avanço
tecnológico no campo das mídias, para a gravação perfeita de grandes filmes e
jogos. Hoje não se acha mais quem os use, atropelados pela internet. Se o
avanço da qualidade dos leites sem vaca e dos bifes sem boi continuar, é
possível que a pecuária como ela é hoje conhecida venha a ser radicalmente
transformada no futuro. Que não acompanhar as transformações rápidas que
ocorrem no mundo poderá ser prejudicado, como os investidores que perderam
fortunas apostando no blu-ray.
Em Singapura,
cidade-Estado de alto desenvolvimento econômico, mas que sofre com os altos
preços das carnes importadas, já existem produtos alternativos que se anunciam
como tão saborosos quanto a carne verdadeira. Será que os laboratórios de carne
artificial conseguirão desbancar os pastos e açougues? Não é preciso gastar
tinta para demonstrar a gravidade disso na estrutura produtiva, na rede
comercial, as consequências ambientais e até médicas de uma transformação tão
grande.
Os
concorrentes do bife são produzidos em Singapura com 97% de proteínas vegetais e
3% a partir de células de frango. Quem comeu, garante que o gosto de frango se
destaca no paladar. Os defensores do bife natural podem comemorar por enquanto,
mas os cientistas estão mergulhados em experiências para ajustar o sabor e
reduzir o preço – cerca de 7 dólares por cem gramas.
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Pé na estrada
Já
com todas as evidências firmadas de que
o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está inelegível para as eleições de 2026,
dois presidenciáveis já estão com o pé na estreada percorrendo os estados em
busca de apoio e multiplicando ações nos seus estados, para angariar prestigio
e pontuação nas primeiras pesquisas.
Trata-se dos governadores Ronaldo Caiado (União Brasil) de Goiás e Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) do Paraná.
Caiado já esteve por Rondônia e já visitou os estados do Nordeste, vende Goiás
como o estado mais seguro do País. Já, Ratinho Junior enfatiza o crescimento
paranaense e que já fez em 6 anos mais do que
30 de avanços nas araucárias.
BR quarentona
A
rodovia Marechal Rondon, a nossa BR-364, teve a inauguração do seu asfaltamento
ainda em 1984, ligando Vilhena a Porto Velho, no governo João Figueiredo, tendo
como um dos mentores na época, o ministro do Interior Mário David Andreazza.
Corria em Rondônia a gestão do coronel Jorge Teixeira de Oliveira, o Teixeirão,
no então Palácio Presidente Vargas, um governador que marcou época também na prefeitura
de Manaus e na transformação do território federal de Rondônia em estado. Éramos
500 mil habitantes em 1984, hoje aproximadamente 2 milhões.
Muita polêmica
Passados
os 40 anos, a estrada transformada na rodovia da morte, na bacia das almas,
como dizia o ex-governador Confúcio Moura, a via rondoniense está dando seus
primeiros passos para a privatização, na Rota Agro Norte, como é pomposamente
designada pelo Ministério dos Transportes. Temos muitas polemicas e queixas a respeito
da cobrança dos pedágios. Queriam cobrar pedágio até no trecho de vinte quilômetros
da rodovia entre Porto Velho e Candeias do Jamari, trajeto já duplicado, para
favorecer as empreiteiras, o que acabou sendo revogado. Mas a gestão desta
privatização trará uma grande bolada para as empreiteiras e políticos, todos ávidos
em se dar bem.
No Rio Madeira
Este
modus operandi de privatizações na região Norte pode mais adiante atingir o
nosso amado Rio Madeira em Porto Velho para permitir a navegação da hidrovia o
ano inteiro, já que na estiagem do verão as cargas de grãos para exportação são
reduzidas drasticamente para Manaus. Eu fico imaginando, como um pobre aldeão
de Porto Velho, os barões do agronegócio, os políticos e empreiteiras se confraternizando
com a medida para encher ainda mais seus bolsos, não bastando as emendas parlamentares
e o fundão eleitoral. Dá pesadelo a possibilidade de ir pescar em Calama e pagar
pedágio para os belos! É coisa de louco!
O filho de Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro
é esperado em agosto em Rio Branco, no Acre, para um grande ato de filiações do
PL recebendo ainda mais reforços para as eleições naquele estado em 2026, como o
senador Marcio Bittar, um ex-esquerdista. Por falar nos bolsonaros, rejeitado
em Santa Catarina para disputar o Senado, o vereador carioca Carlos Bolsonaro
volta seus olhos para o Acre, Rondônia e Mato Grosso, onde reina o conservadorismo
para a disputa em 2026. Se for em Rondônia, o bicho pega, pois, a chapa bolsonarista
está completa: com Marcos Rogério ao governo, Bruno Scheidt e Fernando Máximo
ao Senado.
Com prudência
Não
era prudente para ambos, o ex-prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, e o
deputado federal Fernando Máximo, o mais votado nas últimas eleições a Câmara Federal
disputar o mesmo cargo, seja ao Senado ou o posto de governador. Ocorre que as
duas maiores lideranças da capital dividiriam muito o eleitorado e com isto
fatalmente seriam prejudicados nas disputas com os candidatos do interior do
estado, onde estão concentrados dois terços do eleitorado do estado. Pelo que está
se encaminhado, Fernando Máximo entra na peleja ao Senado e Hildon Chaves na
disputa do Palácio Rio Madeira, sede do governo estadual. Nenhum prejudicando o
outro nas suas pretensões.
Via Direta
*** As duas alas em conflito nos intestinos do governo estadual de Rondônia se ameaçaram nos bastidores e acabaram dando uma freada na brigarada travada repleta de denúncias de corrupção, propinas, etc. Coisa feia para a gestão estadual *** O centro histórico de Porto Velho segue tomado pelos viciados, mendigos e pilantras da pior espécie usando as madrugadas para seus malfeitos *** Como resultado temos uma onda de assaltos e arrombamentos perturbando os lojistas, não bastasse o fraco movimento nos seus estabelecimentos *** Passam os prefeitos e governadores, nada muda no centro histórico no que refere aos drogados.
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