Quarta-feira, 29 de julho de 2020 - 18h02
Com a pandemia, ninguém tem a
menor dúvida, que provocou o isolamento social, as empresas de Rondônia
sofreram um duro golpe. Não há dados que mostrem o tamanho real do estrago,
porém, se sabe que, somente em Porto Velho, mais de 4 mil empresas fecharam as
suas portas. E, mesmo com a gradual abertura do comércio, os empresários se
queixam de que as vendas tem sido menores do que esperavam e estão longe de
retornar aos níveis de antes da crise do coronavírus. Isto torna ainda mais
importante a necessidade de aumentar o nível da atividade comercial, em
especial do que é produzido em Rondônia. Foi com este objetivo, aliás, que foi lançada a campanha “Compre de
Rondônia”, que visa, justamente, ressaltar que no nosso estado há produtos de
excelente qualidade e, muitas vezes, desconhecidos da população, que acaba
adquirindo marcas de outros estados. Em torno desta ideia estão unidos todas as
entidades das classes produtivas, de vez que seus dirigentes sabem que é preciso orientar aos consumidores e
população em geral para que busquem fazer suas compras apoiando o comércio
local. Acrescente-se que as pesquisas demonstram que, em nossa capital,
por exemplo, 53% das pessoas estão dependendo, em parte do auxilio emergencial,
que está saindo agora, e que deve melhora sensivelmente o desempenho do
comércio. Nos outros municípios, a situação não deve ser muito diferente, de
vez que todos passaram por momentos difíceis com a decretação de estado de
calamidade pública. Afinal, o comércio sofreu um imenso baque durante a
quarentena. Segundo as estatísticas existentes o resultado obtido neste período foi o pior em
20 anos! E, mesmo com a pequena melhora que já se observa, os cálculos são de
que mais de 700 mil empresas encerraram suas atividades no país. Assim com o
retorno das atividades há uma esperança de que o comércio volte a florescer e
quem sobreviver será beneficiado por uma concorrência menor. O duro mesmo é
sobreviver. As empresas estão com sérios problemas de caixa e dificuldade de
acessar o crédito, mesmo com o programa que o governo criou, mas, que, até
agora, não foi capaz de beneficiar nem 9% das empresas que precisam de crédito.
De modo que as opções de comércio podem se tornar menores ainda. Mesmo as grandes
lojas de departamento, que puderam continuar funcionando por causa da estrutura
online, sofreram baixas. As lojas Renner, por exemplo, anunciaram que vão
fechar temporariamente suas lojas físicas e ela é uma das maiores cadeias da América do Sul.
Quando olhamos para este ano, e verificamos que estamos no final de julho, a
constatação inacreditável é a de que estivemos mais tempo em casa do que fora
dela. O que isto impacta na pós pandemia. Ora, tanto tempo enclausurado não é
normal. Existem, mesmo que as pessoas não percebam, danos sanitários e mentais
que essa situação criou (quem não está cansado de ficar em casa, mesmo sabendo
que é se fez necessário?), e o vírus modificou tanto o nosso cenário econômico
que as previsões ficaram bastante difíceis de serem feitas. Mas, precisamos
viver. E viver é ter atividade, sair, conviver, ter lazer e comércio à
disposição. Uma forma de tornar isto mais fácil é prestigiar o comércio e os
serviços locais. Precisamos fazer isto, com os cuidados possíveis, para que
voltemos a ter um cotidiano normal.
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