Terça-feira, 1 de julho de 2025 - 18h24
A recente autuação de
mais de 360 empresas do Simples Nacional pela Secretaria da Fazenda do Maranhão
acende um sinal de alerta para micro e pequenos negócios de todo o país. O
episódio evidencia o fortalecimento do cruzamento eletrônico de dados como
ferramenta central na fiscalização tributária. Quando há divergência entre os
valores efetivamente movimentados e os dados informados ao fisco, as
penalidades aplicadas vão além da simples correção: envolvem multas elevadas,
exclusão do regime simplificado e, em alguns casos, responsabilização penal dos
gestores. Essa análise é de Edmundo Medeiros, professor do Mackenzie, que
destaca a necessidade de mudança de comportamento por parte dos empreendedores
que ainda adotam práticas informais ou confiam na ausência de fiscalização. A
digitalização dos processos e o avanço dos sistemas de controle fiscal
eliminaram brechas que antes permitiam ajustes improvisados ou omissões
pontuais. A informalidade, mesmo em pequena escala, passou a representar um
risco real e crescente para a continuidade das atividades empresariais. O
Simples Nacional continua sendo uma ferramenta relevante de desburocratização e
redução de carga tributária. No entanto, sua permanência depende do cumprimento
rigoroso de exigências legais. Manter a escrituração em dia, emitir documentos
fiscais corretamente e declarar integralmente as receitas são tarefas
indispensáveis. Falhas nesses processos resultam em perda de benefícios e
aumento imediato da complexidade fiscal. O acompanhamento frequente do
domicílio tributário eletrônico é outro ponto decisivo. Notificações e termos de
exclusão são disponibilizados nesse ambiente virtual, e o desconhecimento sobre
eles não impede a aplicação das sanções. Em muitos casos, a exclusão do Simples
ocorre por negligência administrativa, não por tentativa deliberada de fraude —
mas os efeitos práticos são os mesmos. Empresas excluídas são obrigadas a
migrar para regimes como o lucro presumido ou o lucro real, que demandam maior
estrutura contábil e resultam em tributos mais altos. A consequência direta é a
elevação de custos, o aumento dos riscos operacionais e a redução da
competitividade. Diante da iminente implementação da reforma tributária, com a
criação da CBS e do IBS, o cenário se torna ainda mais exigente em termos de
rastreabilidade e conformidade. A sobrevivência das micro e pequenas empresas
dependerá cada vez mais da organização fiscal e da capacidade de adaptação a
esse novo modelo. O momento é de transição para uma economia em que a
transparência não é mais uma escolha, mas uma imposição sistêmica. Estar
preparado para esse ambiente é condição para se manter competitivo, seguro e
sustentável.
Assista:
https://youtu.be/jnX-YoKj5q4
Exclusão do Simples! Começa novamente o
Inferno
No comunicado de
cancelamento de Termos Exclusão lançados de forma errada e que foram emitidos e
enviados Pela Receita Federal do Brasil entre os dias 24 e 27 de junho de 2025,
a instituição aproveita e informa que apesar destes cancelamentos, a Receita
Federal anunciou que dará início nos próximos dias ao processamento de um novo
lote de Termos de Exclusão do Simples Nacional. A nova etapa terá como base a
situação atualizada de débitos em cobrança pela RFB e/ou inscritos em Dívida
Ativa da União. Segundo a legislação vigente, empresas optantes pelo Simples
Nacional não podem permanecer no regime se apresentarem débitos tributários sem
negociação ou pagamento regular. A previsão legal para a exclusão está nos
artigos 17, 29 e 30 da Lei Complementar nº 123/2006. A Receita Federal
recomenda que as empresas com pendências fiscais consultem a sua situação cadastral
com urgência e busquem regularizar os débitos. Isso pode ser feito por meio de
pagamento integral, parcelamento ou compensação de créditos tributários. A
exclusão do Simples Nacional pode gerar impactos financeiros e operacionais
significativos para micro e pequenas empresas. O fim da unificação de tributos
implica no aumento da carga tributária, necessidade de novos cálculos e
alterações no sistema de emissão de notas fiscais e escrituração contábil.Com a
anulação do lote anterior, a expectativa é de que o novo envio de Termos de
Exclusão ocorra com base em dados atualizados e livres de erros processuais. A
Receita ainda não divulgou uma data exata para a emissão dos novos termos, mas
reforça a necessidade de monitoramento diário da caixa postal eletrônica. Para
evitar surpresas e manter a regularidade fiscal, a recomendação para contadores
e empresários é clara: verifique a situação tributária o quanto antes e, se
houver débitos, inicie a regularização imediatamente. Na dúvida, procure o
Simpi que atende online pelo WhatsApp – (69)99933-0396 ou (69)98406-9045
Simpi renova parceria com a North
Content para produção de Conteúdos Digitais
O SIMPI renovou o
convênio com a North Content, empresa especializada em comunicação estratégica,
para continuar oferecendo conteúdos profissionais, cursos e treinamentos e para
redes sociais com condições acessíveis aos Mei’s, Micro e Pequenas empresas
associadas perfazendo desta forma 6 anos de serviços prestados a categoria
econômica. O convênio inovador á época, tem como objetivo maior fortalecer a
presença digital do MEI e das Micros e Pequenas Empresas, com produção de
vídeos, roteiros e postagens criativas pensadas para atrair novos clientes,
comunicar com clareza e gerar autoridade no mercado — sem pesar no bolso.
Se você é associado do
SIMPI e quer melhorar sua comunicação nas redes, essa é a oportunidade ideal
para começar com apoio profissional e valores especiais.
Entre em contato com a
equipe do SIMPI e saiba como participar!
Assista:
https://youtu.be/tVDseFtpccs
O yuan já é a quarta moeda mais usada
no mundo
As análises diárias do
mercado financeiro tradicionalmente concentram foco nas cotações do dólar, do
euro e da libra esterlina. Esses indicadores ocupam lugar de destaque nos
noticiários econômicos e orientam boa parte das decisões comerciais e de
investimentos no Brasil. No entanto, uma moeda de crescente relevância segue
quase sempre ausente dessas manchetes: o yuan. A observação é do economista
Otto Nogami, que aponta essa omissão como reflexo de uma defasagem na leitura
dos movimentos mais recentes da economia global. O yuan vem ganhando
protagonismo nas transações internacionais, especialmente na Ásia. Sua presença
se intensifica em negociações que envolvem países como China, Japão e outras
economias do sudeste asiático — uma região que concentra cerca de metade da
população mundial. Esse avanço tem impacto direto sobre a estrutura do comércio
global e começa a reconfigurar a lógica de dependência exclusiva do dólar nas
operações internacionais. No contexto brasileiro, a transformação também é
perceptível. A composição das reservas cambiais do Banco Central passou por
mudanças relevantes nos últimos anos. Hoje, o yuan ocupa a segunda posição em
importância, atrás apenas do dólar norte-americano. Enquanto o dólar representa
cerca de 78% das reservas, a moeda chinesa já se aproxima de 5%. Em 2019, esse
percentual era de apenas 1,1%, ocupando posições inferiores no ranking cambial.
A trajetória de ascensão
do yuan indica um movimento gradual de substituição do dólar e do euro em
diversas transações comerciais. O euro, que ainda figura como terceira moeda
mais presente nas reservas brasileiras, perdeu espaço relativo frente ao avanço
chinês. A tendência, segundo Nogami, é que a presença do yuan se torne mais evidente
nas coberturas da grande imprensa à medida que seu uso se consolidar nos fluxos
financeiros internacionais. A mudança reflete uma reorganização geopolítica
mais ampla, com impactos diretos no mercado monetário global. A diversificação
de moedas nas reservas internacionais e nas operações de comércio exterior
indica uma descentralização das referências cambiais. A emergência do yuan como
alternativa viável aos tradicionais padrões ocidentais é parte de um redesenho
que desafia estruturas estabelecidas há décadas. O acompanhamento atento desse
processo é essencial para entender os rumos da economia global nos próximos
anos.
Assista:
https://youtu.be/UVMp5eF_Nyk
Novo Código Civil permitirá
responsabilizar qualquer um por qualquer coisa
Insegurança jurídica,
este é o nome. A tramitação do Projeto de Lei nº 4, de 2025, que propõe uma
ampla reforma do Código Civil brasileiro, reacende o debate sobre os limites
entre modernização legislativa e a preservação da segurança jurídica. A
proposta, elaborada por uma comissão de juristas, sugere alterações em mais de
1.200 artigos, abrangendo temas como direito de família, obrigações
contratuais, responsabilidade civil e direitos digitais. A avaliação é do
advogado Marcos Tavares, que alerta para pontos da proposta que podem aumentar
a instabilidade nas relações privadas e ampliar a judicialização de conflitos.
Uma das mudanças mais sensíveis diz respeito à possibilidade de o juiz aplicar
sanções pedagógicas em decisões judiciais, além dos danos materiais e morais. A
medida visa desestimular comportamentos recorrentes, mas, na prática, pode
gerar insegurança para empresas e cidadãos, que enfrentarão dificuldade para
estimar riscos e provisionar perdas em ações judiciais. A indefinição sobre os
critérios de aplicação dessas sanções também pode favorecer o crescimento de
demandas oportunistas, ampliando o fenômeno conhecido como “indústria de
indenizações”. O tratamento dado aos contratos é outro ponto que suscita
preocupação. A proposta reforça a ideia da função social dos acordos, o que,
embora teoricamente positivo, pode abrir espaço para interpretações subjetivas
sobre cláusulas livremente pactuadas entre as partes. O risco, segundo Tavares,
é o Judiciário ser constantemente chamado a revisar contratos com base em percepções
amplas e pouco objetivas, o que compromete a previsibilidade e a estabilidade
dos negócios — especialmente para micro e pequenas empresas. No campo digital,
o projeto avança sobre questões como ativos digitais, moedas eletrônicas e a
titularidade de acervos em redes sociais. A intenção de atualizar o Código
frente às novas realidades tecnológicas é relevante, mas exige compatibilidade
com legislações já existentes. Há risco de conflito com decisões já
consolidadas no Supremo Tribunal Federal e com a própria Lei do Marco Civil da
Internet, o que poderia gerar insegurança jurídica adicional e dúvidas sobre a
hierarquia normativa desses dispositivos. Diante da complexidade e da
abrangência das alterações propostas, o ideal é que a reforma não tramite em
regime de urgência. A necessidade de debate público, com a participação de
entidades empresariais, especialistas e representantes da sociedade civil, é
destacada como essencial para garantir que a revisão do Código resulte em
avanços efetivos, sem comprometer direitos adquiridos ou gerar insegurança nas
relações econômicas e sociais. Para Marcos Tavares, a atenção das instituições
deve estar voltada principalmente à proteção das micro e pequenas empresas, que
representam a maior parte dos empregadores no país. Uma reforma bem conduzida
pode contribuir para um ambiente jurídico mais coerente com as transformações
da sociedade. No entanto, sem o devido cuidado, pode resultar em mais
incertezas, aumento da litigiosidade e impacto negativo sobre a atividade econômica.
Assista:
https://youtu.be/0SAS_L7Xvxo
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