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Histórias de mães atípicas que incentivam os filhos a conquistarem os seus sonhos

Juliana, Líbia e Indiara têm em comum a dedicação em ajudar os filhos a derrubarem as barreiras da vida


Juliana Oliveira não mede esforços para incentivar a filha - Gente de Opinião
Juliana Oliveira não mede esforços para incentivar a filha

Ser mãe é enfrentar desafios todos os dias, mas também é um grande sentido para a vida. Elas sofrem, choram, torcem, aconselham, se preocupam, mas, acima de tudo, revelam um sentimento difícil de explicar: o amor incondicional pelos filhos. São experiências compartilhadas por três mães atípicas de Porto Velho: Juliana Oliveira, Líbia Ferreira e Indiara Cordeiro.

São histórias que se entrelaçam na Vila Olímpica Chiquilito Erse, durante as atividades dos atletas paralímpicos que fazem parte do Centro de Referência Paralímpico Brasileiro no Núcleo da capital e que tem apoio da Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semes), e são realizadas as modalidades de atletismo e natação.

Quem não mede esforços para incentivar a filha é a estudante de Enfermagem, Juliana Oliveira. Ela é mãe da Sara de Oliveira, 15 anos, que com poucos dias de vida teve paralisia cerebral. “Eu sempre me dediquei à minha filha. Parei de trabalhar também para levar ela para a fisioterapia e hoje estamos aqui na Vila Olímpica. Eu sempre apoiei e sempre estarei junto com ela. Ser mãe é acreditar no futuro da minha filha, mesmo sem ninguém me apoiar”, disse Juliana Oliveira.

Dedicação de Líbia Ferreira não é diferente com o filho Lorenzo MiguelDedicação de Líbia Ferreira não é diferente com o filho Lorenzo Miguel


A dedicação de Líbia Ferreira não é diferente com o filho Lorenzo Miguel, que foi diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), aos 3 anos de idade. Um caminho trilhado com muita determinação para que a mãe pudesse garantir todos os direitos do filho. “Ao descobrir o diagnóstico do meu filho, eu fiquei uma semana trancada dentro do quarto, foi um momento muito difícil para mim. Eu não tenho palavras para definir o que é ser mãe do Miguel. Eu dou graças a Deus pela vida dele todos os dias, porque eu me tornei uma pessoa melhor depois que ele fez parte de nossas vidas”, concluiu Líbia Ferreira.

A engenheira civil Indiara Cordeiro é mãe do Lorenzo Souza, de 7 anos de idade. Ele foi diagnosticado aos 3 anos com TEA e também com Transtorno do Deficit de Atenção com hiperatividade (TDAH). “Tudo que a gente tem de oportunidade de oferecer para o Lorenzo a gente faz. Esse meu amor de mãe é maravilhoso, é gratificante. Eu me dedico por completo ao meu filho, às terapias, à escola, ao esporte e tudo que meu filho precisar, eu sempre estarei ao lado dele”, finaliza a mãe.

Engenheira civil Indiara Cordeiro é mãe do Lorenzo SouzaEngenheira civil Indiara Cordeiro é mãe do Lorenzo Souza



Essas são apenas três histórias de mães que fazem de tudo pelos filhos. São origens diferentes e um amor incondicional. No Centro de Referência Paralímpico Brasileiro existem muitas outras guerreiras que buscam direitos e melhor qualidade de vida para os filhos em todos os âmbitos: saúde, educação, lazer, esporte.

CENTRO DE REFERÊNCIA

De acordo com o coordenador do Centro de Referência, Sílvio Roberto Corsino, o apoio das mães é fundamental para o processo de desenvolvimento dos paratletas. “É muito lindo ver as mães aqui conosco, nos treinos e competições. Elas incentivam as crianças e principalmente apoiam quando elas mais precisam. Quero aqui agradecer o apoio das mamães e dizer que elas são fundamentais para o futuro dos filhos”, disse o coordenador.

Para o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, essas mães representam o mais sublime amor. “No próximo domingo comemoramos muito mais que uma data. É dia de homenagear nossas mães e, principalmente, enaltecer a bravura dessas guerreiras que lutam todos os dias para defender os filhos. Quero aqui desejar feliz dia das mães para todas as mães do nosso município, e dizer que vocês merecem toda a nossa admiração”, finalizou.

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