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Após cirurgia delicada, fonoaudióloga Karine Ketleyn lança rifa online para tratar necrose no fêmur


Após cirurgia delicada, fonoaudióloga Karine Ketleyn lança rifa online para tratar necrose no fêmur - Gente de Opinião

Após anos de sofrimento causado por uma fratura grave no quadril e suas complicações, Karine Ketleyn Sousa Rocha, de 25 anos, se prepara para enfrentar mais uma etapa em sua batalha pela saúde. Formada em Fonoaudiologia, Karine ainda não conseguiu exercer sua profissão devido às limitações físicas resultantes de uma necrose na cabeça do fêmur, que tornou necessária a colocação de uma prótese.

A história de Karine começou em 2021, quando sofreu uma fratura no quadril após um acidente de trânsito que exigia cirurgia imediata. O procedimento, realizado no Hospital de Base, foi limitado à correção da fratura devido à falta de próteses disponíveis na época. Desde então, ela foi acompanhada pelo ortopedista Dr. Alan Mendonça, que alertou sobre o risco de necrose na região devido à falta de circulação sanguínea no osso do colo do fêmur. Em 2023, o diagnóstico de necrose se confirmou, agravando o quadro clínico.

No início de 2024, Karine percebeu uma diferença de tamanho entre as pernas e passou a sofrer dores intensas e incapacitantes, que a obrigaram a voltar a usar muletas. Informada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de que a cirurgia seria realizada apenas em 2025, Karine buscou auxílio jurídico. Após dois meses, conseguiu uma decisão que antecipou o procedimento para algumas semanas.

Dores incapacitantes e luta judicial

“Finalmente saiu a data da minha cirurgia! Consegui essa vitória judicialmente, e sou muito grata por isso. No entanto, a luta ainda não acabou”, compartilhou Karine em uma campanha online.

O procedimento, que será conduzido pelo Dr. Alan Mendonça no Hospital de Base, exigirá fisioterapia intensiva logo após a alta hospitalar para garantir a adaptação da prótese. Karine optou por atendimento particular devido à sua experiência anterior no SUS, em que enfrentou dificuldades no acompanhamento pós-cirúrgico.

Rifa para custear tratamento fisioterapêutico

Karine lançou uma rifa online para arrecadar fundos que irão custear sua fisioterapia intensiva após a cirurgia de colocação de prótese no fêmur. Com o valor de R$ 10,00 por número, os participantes concorrerão a um kit Glamour do Boticário, composto por três itens. O sorteio será realizado no dia 31 de janeiro de 2025, às 17h, por meio da plataforma Sorteador.com.br.

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Entenda como aconteceu

Eu estava voltando para casa, depois de ter ido à casa de uma amiga que havia me convidado para dormir lá. Porém, nunca tive o hábito de querer dormir na casa das pessoas, então decidi voltar. Pedi para um colega me acompanhar: fui de moto, e ele veio logo atrás, de carro. Quando eu estava na Mamoré, perto do cruzamento com a Calama, próximo a algumas conveniências, um motorista embriagado atravessou com o carro e me atingiu. Com a batida, ele tentou fugir, mas as pessoas que estavam nas conveniências próximas bloquearam o caminho e o impediram. 

Quando caí, a única coisa que consegui dizer foi: “Não me deixe morrer, Deus!”. Tentei puxar minha perna esquerda, e ela respondeu. Mas, quando fui puxar a direita, ela não vinha mais. Foi nesse momento que fiquei ali, no chão, aguardando o Samu. *Isso foi em 2021.* 

Eu tive uma fratura grave no quadril, uma luxação que exigia uma cirurgia, mas precisei aguardar cerca de 14 dias para ser operada. No meu caso, já era necessária a colocação de uma prótese devido à falta de oxigenação no osso do colo do fêmur. Em 2021, fiz uma cirurgia no Hospital de Base, mas, por falta de próteses na época, o procedimento foi realizado apenas para corrigir a fratura. 

Desde então, fui acompanhada por dois anos pelo Dr. Alan Mendonça, que monitorava o risco de necrose na cabeça do fêmur devido à falta de circulação sanguínea desde 2021. Como previsto pelo médico, após dois anos, surgiu a necrose na cabeça do fêmur, tornando necessária a colocação de uma prótese na perna direita. 

Minha luta começou em 2024, quando percebi uma diferença de tamanho entre as pernas, além de dores intensas e incapacitantes, a ponto de não conseguir pisar no chão. Tive que voltar a usar muletas, algo que já havia deixado para trás. A necrose afetou o osso do colo do fêmur, causando essa nova situação. 

Inicialmente, fui informada pelo SUS que a cirurgia só seria realizada no final de 2024 ou nos primeiros meses de 2025. Entrei na Justiça para garantir meu direito, e, após dois meses, consegui uma decisão que antecipou a data da cirurgia para algumas semanas. O procedimento será realizado no Hospital de Base com o Dr. Alan Mendonça. 

Após a cirurgia, será necessário iniciar a fisioterapia de forma imediata para garantir a adaptação da prótese. A fisioterapia inicial deve ser intensiva, com frequência de pelo menos três vezes por semana, o que gera um custo elevado, em torno de R$ 1.600,00.

Por isso, optei por uma profissional especializada na área de próteses no atendimento particular. Atualmente, estou buscando recursos para custear essa fisioterapia, pois não aguento mais conviver com dores. Tenho 25 anos, sou formada em Fonoaudiologia, mas ainda não consegui exercer minha profissão.

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