Quarta-feira, 16 de abril de 2025 - 07h45
“Não vai privatizar. A saúde é para todos e a gente precisa combater a desinformação. O que sabemos fazer é um trabalho sério, com compromisso ao cidadão de Rondônia. Já avançamos muito. Assumimos hospitais, ampliamos serviços, melhoramos a estrutura, mas nada disso seria possível sem os nossos heróis da saúde: médicos, enfermeiros, técnicos. São servidores que estão todos os dias salvando vidas e que fazem tudo isso com muito amor e dedicação. Quando espalham Fake News, demonstram desrespeito a estes profissionais e desinformam a população. A verdade é uma só: não vai privatizar! A saúde é para todos. A vida não é negociável. Seguimos firmes, trabalhando por uma saúde pública cada vez melhor!” Essa é, na íntegra, a transcrição de um vídeo divulgado pelo Governo do Estado, em suas redes sociais, em que o secretário Coronel Jefferson Rocha nega, com todas as palavras, que haverá privatização de três hospitais de Porto Velho.
O assunto começou a surgir há alguns dias, quando grupos que reúnem médicos começaram a trocar mensagens, afirmando que o Estado estaria prestes a privatizar os hospitais João Paulo II, do de Retaguarda (Regina Pacis) e os 40 leitos da UTI da AMI. O pior das mensagens é que elas afirmavam, em resumo, que se a privatização ocorresse, todos os servidores com contratos emergenciais seriam demitidos. A Sesau nega, peremptoriamente, que isso vá acontecer.
SINDICATO MÉDICO DIZ QUE HÁ FRAGILIDADES NO
TERMO DE TERCEIRIZAÇÃO DOS TRÊS HOSPITAIS DA CAPITAL
O presidente do Sindicato Médico de
Rondônia, Simero, dr. Luiz Maiorquin, contudo, distribuiu texto entre os
médicos contestando a intenção, segundo ele, não de privatizar, mas de
terceirização dos serviços. “Li o Termo da Terceirização do PSJPII, AMI e Hosp.
de Retaguarda e fiz alguns
apontamento de fragilidades e inconsistências técnicas”, escreveu. Mais
adiante: “fui ao Tribunal de Contas do Estado, numa reunião com o presidente, dr.
Wilber, conselheiro Dr.Jailton e dois técnicos. A pauta foi a terceirização das
unidades Hospitalares”. Mais tarde, Maiorquin se reuniu com o próprio
secretário Jefferson Rocha, levando suas preocupações. “Disse a ele que
demonstrei ao TCE o meu ponto de vista sobre o Termo de Referência, com suas
inúmeras inconsistências e novamente solicitei ao Secretário que refletisse
sobre esta atitude e que recuasse. Alertei ele que iriamos escalonar as nossas
ações com manifestações e exposições de inúmeras fragilidades do governo e que
não iremos retroceder”.
Enquanto as conversações prosseguem, grande número de servidores da saúde se concentraram, na manhã desta terça-feira, em frente ao Hospital João Paulo II, em protesto contra a terceirização. O que está faltando, na verdade, é uma conversa franca, transparente e objetiva entre as partes, porque a ideia da Sesau tem muitos pontos positivos, mas há que esclarecer as dúvidas do documento. Obviamente os maiores gritos são contra o risco de demissão dos servidores emergenciais, alguns trabalhando há cerca de uma década. Resolvida esta questão, há chances reais de que as categorias de servidores aceitem as mudanças.
HILDON ANDA PELO ESTADO
E PENSA MESMO EM UMA CANDIDATURA AO PALÁCIO RIO MADEIRA/CPA, NO ANO QUE VEM
Meta é o Governo. Pelo menos neste
momento. De cada dez pessoas que falam com ele sobre o assunto, oito sugerem
que ele concorra à sucessão de Marcos Rocha. Pelo menos foi o que afirmou
Hildon Chaves, numa entrevista dada esta semana à uma emissora. Ele deixou a
Prefeitura no final de dezembro, depois de oito anos de mandato, tirou um
período de férias, mas já está de volta às lides da política. Hildon tem
percorrido várias cidades rondonienses, se reunido com lideranças e ouvindo o
que todos têm a dizer sobre a sucessão estadual. Recentemente esteve com o
político rondoniense, hoje, que é um dos mais poderosos do Congresso Nacional,
o senador Confúcio Moura. Foi uma longa conversa, produtiva e com temas que
certamente se relacionam com o futuro de ambos na vida pública de Rondônia. No
interior, entre vários outros contatos, Hildon esteve com o ex-governador Ivo
Cassol. Os dois, aliás, almejam o mesmo
troféu: a cadeira onde senta o atual Governador do Estado. Claro que apenas
pousaram para fotos (como no caso de Confúcio), mas nada transpirou das duas
longas conversas.
Hildon está superando as primeiras dificuldades de quem é candidato, mas não tem mandato. Recentemente, com bom jogo de cintura nas lides da política, abriu mão da presidência da Associação dos Prefeitos de Rondônia, a Arom, não permitindo um confronto e uma crise que, certamente, seriam uma espécie de prévia da disputa de 2026. Ao mesmo tempo, tem respondido às críticas emanadas pelos atuais ocupantes do Palácio do Relógio, onde a equipe do prefeito Léo Moraes tem batido forte no ex-Prefeito. Enfim, a campanha política de 26 já começou. E Hildon será personagem importante dela. Veremos quais serão seus próximos passos.
O FERIADÃO FESTEJADO É UM RESUMO DE UM BRASIL DE TERCEIRO MUNDO, ONDE POUCOS TRABALHAM PARA SUSTENTAR MUITOS
Começa nesta quinta, mas já teve
gente que já parou na quarta. A volta? Depois de praticamente uma semana, será
só na próxima terça-feira, dia 22 deste abril curtíssimo. O enorme feriadão é
festejado principalmente no serviço público, onde praticamente todos os níveis
de governo, com exceção dos chamados serviços essenciais, entregam suas
atividades aos braços da moleza e da ingávia, uma espécie de falta de coragem
de fazer qualquer atividade que demande algum esforço, a menos, claro, que ela
seja mergulhar nas piscinas e rios para quem não tem muita grana ou no mar,
para os mais abastados. Para um país pobre, dominado por programas sociais que
beneficiam 56 por cento da população, que já não trabalha, enquanto uma parcela
cada vez menor é a que produz riqueza e renda, feriadões não ajudam em nada. Em
Rondônia, órgãos federais, estaduais e instituições e entidades de todos os
níveis seguem o mesmo ritual: fecham suas portas no fim do expediente desta
quarta-feira, dia 16 e só voltam ao trabalho na outra terça, dia 22.
Este espírito de país de terceiro mundo, que, mesmo com todas as crises, com a volta da inflação, com os preços saltando nos supermercados, com a piora do governo do Judiciário, com a violência e as facções dominando regiões inteiras da Nação, é , infelizmente, o resumo de um Brasil que não avança. Feriadões são festejados como se fossem algo muito bom, embora só beneficiem uma parcela da população, enquanto os demais, incluindo empresários que perderão seu faturamento por tanto tempo, ficarão desesperados tentando descobrir de onde tirar dinheiro para pagar seus funcionários e a tonelada de impostos que vencem no fim do mês. Portanto, não há nada a festejar....
CRISPIN REALIZA
PRIMEIRO DOS SEIS ENCONTROS PARA ATUALIZAÇÃO DO ZONEAMENTO SÓCIOECONÔMICO E
ECOLÓGICO
Desde o ano 2000 que o Zoneamento
Sócioeconômico e Ecológico de Rondônia não é atualizado. Presidente da Comissão
de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, o deputado Ismael Crispin começou,
por Cerejeiras, uma série de encontros com lideranças e comunidades, exatamente
para colocar a legislação sob o prisma dos dias atuais. A atualização servirá
para trazer para 2025, um quarto de século depois de produzido o Zoneamento, os
novos controles de ocupação do solo, do uso sustentável dos recursos naturais,
a busca de controle das áreas ocupadas e, enfim, tudo o que ajude a impulsionar
o desenvolvimento do Estado, segundo Crispim. Presentes ao evento de
Cerejeiras, entre grande número de participantes, os deputados Luizinho Goebel
e Ezequiel Neiva, prefeitos, vereadores, técnicos da Sedam estadual,
representantes de diversos órgãos e, ainda, lideranças comunitárias e do setor
produtivo de todo o Cone Sul. Basicamente as opiniões centraram na necessidade
de atualização do Zoneamento “porque Rondônia mudou neste 25 anos”, conforme
resumiu um dos participantes do evento. O zoneamento é um instrumento de
planejamento para garantir ocupação equilibrada e produtiva, com base em dados
científicos e realidade de campo”, opinou outro dos muitos presentes.
Com a atualização, basicamente, Rondônia pode planejar sua produção e seu desenvolvimento, para continuar ajudando a alimentar o Brasil, com tudo o que tira da terra. Pelo menos outros cinco encontros estão agendados até junho deste ano. Em Alta Floresta, será dia 24 deste mês; em São Miguel do Guaporé, em 8 de maio; em Nova Mamoré, dia 22 de maio; Pimenta Bueno, dia 12 de Junho e Machadinho do Oeste, em 16 de junho. Ismael Crispin destacou que a expectativa é que o novo zoneamento seja levado à votação ainda neste ano de 2025, “marcando um novo capítulo para o desenvolvimento sustentável de Rondônia”.
REDANO APRESENTA
RELATÓRIO DA CPI QUE MOSTROU PACOTE DE IRREGULARIDADES NO CASO DAS ÁREAS DE
PROTEÇÃO
A quarta-feira marcará um momento
especial na Assembleia Legislativa,. É dia de leitura e apresentação da
resultado final da CPI das Áreas de Preservação. O presidente da ALE e presidente da CPI, deputado Alex Redano,
está convidando produtores rurais e toda a comunidade, para acompanhar o
evento, que começa às 14 horas, numa sessão extraordinária que deverá ser
histórica. A CPI fez descobertas incríveis, apontou inúmeras irregularidades e,
no final, pede que todos os processos de criação das onze áreas, ocorridas no
final do governo Confúcio Moura, sejam cancelados. Num vídeo divulgado nas
redes sociais, Redano convida para o importante evento. “No meu entendimento,
afirmou, “esta será uma das sessões mais importantes deste mandato”. Acompanhar
de forma presencial ou virtual, para quem não puder ir até a Assembleia, será
de grande importância, para que todos compreendam o que realmente aconteceu e
os enormes prejuízos que hoje atingem milhares de rondonienses, em áreas em que
famílias já viviam há décadas e que, agora, estão ameaçadas de perder tudo.
“Neste relatório final, nós vamos apresentar todos os detalhes, todos os depoimentos que foram colhidos”, informa Alex Redano. No decorrer da CPI foram descobertas, claramente, tantas ilegalidades, tantas irregulariddades, que até agora não se compreende como os processos foram adiante e, pior, foram colocados em prática, ignorando tudo o que de errado aconteceu. O relatório será encaminhado ao Ministério Público para eventual abertura de inquéritos que possam esclarecer o que realmente aconteceu, daí no âmbito do Judiciário. Espera-se a presença de grande números de produtores rurais, atinigidos pelos processos irregulares.
SAÚDE DE BOLSONARO É
PRECÁRIA, POR PROBLEMAS AINDA CAUSADAS PELA FACADA DE SETEMBRO DE 2018
Há sim uma preocupação muito grande
não só entre os médicos que o atendem, mas também de milhões de brasileiros que
admiram e torcem pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Vítima de uma facada
covarde (que o presidente Lula e muitos dos seus seguidores até hoje fazem de
conta que não aconteceu), ele já passou por várias cirurgias e internações.
Dessa vez, contudo, o problema se agravou. Embora não possa falar publicamente,
há médicos bastante preocupados com o estado de saúde de Bolsonaro, até por sua
idade e pela fragilidade do seu organismo. Esta última cirurgia, para corrigir
aderências de órgãos em seu intestino, atingido gravemente pela facada do
solitário Adélio Bispo, já que nossa Justiça decidiu que ele é doido e ninguém
o ajudou, durou cerca de 12 horas e durante todo este tempo o paciente correu
risco de morte. Internado na UTI sem que haja previsão de alta, o ex-presidente
a partir de agora correrá muito mais riscos. Terá que tomar uma série de
cuidados, porque uma próxima cirurgia pode ser fatal. As equipes médicas, tanto
no Rio Grande do Norte, onde houver os primeiros atendimentos e em Brasília,
estão falando a mesma linguagem: há grande risco para o ex-Presidente.
Ou seja, seus adversários no atual
governo e seus aliados, dentro do STF, embora continuem a pressão, com a óbvia
ameaça de prisão, não conseguiram causar tantos danos a Bolsonaro do que a facada
solitária (pra inglês ver!) que quase o matou em 6 de setembro de 2018, em Juiz
de Fora.
PERGUNTINHA
Sem Bolsonaro, ou por decisão do STF
ou por questões de saúde, ele fora da eleição do ano que vem, em quem você
votaria, caso escolhesse um nome para suceder o líder da direita: Tarcísio de
Freitas, Ronaldo Caiado, Romeu Zema, Ratinho Júnior ou algum outro, da sua
escolha?
A imensa maioria dos institutos de pesquisa não merece qualquer crédito, já que se viu para o que eles servem ou a quem servem, nas última
Privatizações, hospital/escola, ampliação de ações no interior: a saúde pública pode dar um salto
Se tudo o que está sendo planejado para a área da saúde pública se concretizar, tanto a Estadual quanto Municipal, a partir de agora, certamente e
Entre 1966 e 1974, os guerrilheiros que queriam implantar o comunismo no Brasil (nada a ver com Democracia, como confessaram seus líderes, anos depo
Rondonienses na multidão pela anistia. Ato mostrou (de novo!) A força dos conservadores
Claro que não foram apenas as 44.900 pessoas “informadas” pelo doentio sistema de contagem da USP, que consegue ver multidões nas pífias m