Porto Velho (RO) sexta-feira, 11 de julho de 2025
opsfasdfas
×
Gente de Opinião

Saúde

Saúde pública: Pobreza e obesidade no campo da nutrição


Alana Gandra
Agência Brasil

Rio de Janeiro – O combate à pobreza também é um desafio dos nutricionistas conforme disse hoje (27), à Agência Brasil, o presidente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), Luiz Augusto Facchini. A entidade promove de hoje à segunda-feira (30), na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o Congresso Mundial de Nutrição em Saúde Pública (Rio 2012).

De acordo com Facchini, apesar dos avanços registrados até agora, o Brasil ainda tem alguns desafios na área de nutrição em saúde pública. Um dos avanços citados por ele foi a redução da desnutrição infantil de 20% para cerca de 5% ou 6% atualmente. “Foi uma redução muito impressionante”, disse.

A redução da pobreza foi outro ganho que o país obteve a partir de programas de transferência de renda e de transferência condicionada, entre os quais se destaca o Bolsa Família, que é referência no debate internacional. No entanto, Facchini destacou que o país tem ainda 16 milhões de habitantes vivendo abaixo da linha de pobreza, o que representa um desafio. Segundo ele, há a necessidade de serem efetuados novos esforços para resgatar essas pessoas dessa condição precária de vida.

“Se nós conseguirmos aumentar a renda das pessoas que ganham R$ 1 por dia para R$ 16 diários, poderíamos reduzir a insegurança alimentar grave, que é a fome e a falta de recursos para comprar comida. Poderíamos reduzir isso em mais de 20 ou 30 vezes. Precisamos, de fato, de políticas que resgatem a população da pobreza e da miséria. E o Brasil pode contribuir para esse cenário internacional de maneira importante”.

Outro problema que o país enfrenta, conforme ressaltou, é uma expressiva parcela da população com sobrepeso. “Mais da metade da população já começa a dar sinais de sobrepeso”. Segundo Facchini, a obesidade é um problema grave de saúde pública no país, com consequências mais perversas, inclusive, para as populações mais pobres, que comem mais alimentos processados, com grande quantidade de ingredientes à base de gordura, sal e carboidratos. “São alimentos de pior qualidade, mais baratos e mais comumente oferecidos pelas grandes empresas”. destacou.
 

Gente de OpiniãoSexta-feira, 11 de julho de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Reforma do Cemetron chega a 99% e governador Marcos Rocha destaca compromisso com a vida e com a saúde pública

Reforma do Cemetron chega a 99% e governador Marcos Rocha destaca compromisso com a vida e com a saúde pública

Com quase tudo pronto, a reforma do Cemetron já chegou a 99% de execução. E o mais importante: sem que nenhum atendimento fosse interrompido. De aco

Corujão da Saúde oferece atendimento noturno e desafoga unidades de emergência

Corujão da Saúde oferece atendimento noturno e desafoga unidades de emergência

Com os atendimentos em horário estendido, oferecido pela Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde, o Corujão da Saúde acont

Transporte aeromédico do governo de Rondônia ajuda a salvar vidas de pacientes graves

Transporte aeromédico do governo de Rondônia ajuda a salvar vidas de pacientes graves

O governo de Rondônia intensifica frentes de trabalho para salvar vidas, através do transporte aeromédico de pacientes graves e de órgãos para trans

Gestão Marcos Rocha realiza obra de ampliação do Hospital Regional de São Francisco do Guaporé

Gestão Marcos Rocha realiza obra de ampliação do Hospital Regional de São Francisco do Guaporé

Em São Francisco do Guaporé, a ampliação do Hospital Regional com um novo bloco para pronto-socorro e ambulatórios representa um avanço na oferta de

Gente de Opinião Sexta-feira, 11 de julho de 2025 | Porto Velho (RO)