Quinta-feira, 15 de abril de 2010 - 10h59
Um megaprojeto com a participação da Faculdade de Medicina da USP pretende reduzir em 50% o número de casos de malária, nos próximos cinco anos, em 47 municípios da região Amazônica situados em seis Estados brasileiros. Financiado pelo Fundo Global de Luta contra a Aids, Tuberculose e Malária do G-8 (grupo que reúne os 7 países mais industrializados e a Rússia), o projeto custará R$ 100 milhões e começa a funcionar em junho. Somados, os 47 municípios selecionados representam 70% dos casos de malária no Brasil. Já a região Amazônica concentra 99% dos casos.
O Projeto para Prevenção e Controle da Malária na Amazônia Brasileira foi a única proposta apresentada pelo Brasil, aprovada pelo Fundo Global, durante a 8ª Ronda de Propostas de Financiamento, em 2008. Elaborado pelo Ministério da Saúde e pela OPAS, o projeto é coordenado pela Fundação Faculdade de Medicina (FFM), responsável pela implantação do sistema de gestão, tendo como parceira regional a Fundação de Medicina Tropical do Amazonas. Os Estados que participam são o Acre (4 municípios), Amazonas (20), Amapá (2), Pará (7), Rondônia (10) e Roraima (4).
Segundo o coordenador do Projeto, Prof. Carlos Corbett, do Departamento de Patologia da FMUSP e responsável pelo Laboratório de Patologia de Moléstias Infecciosas, será implantado, a cada grupo de dois municípios, um núcleo de gerenciamento de saúde com o objetivo de coordenar o trabalho de prevenção e combate à malária, incluindo o diagnóstico precoce e a distribuição de medicamentos. Alguns municípios são habitados predominantemente por indígenas. Neles, está prevista a realização de estudos antropológicos para identificar a melhor forma de abordagem dessas populações.
As pessoas que ficarão responsáveis pela gestão dos núcleos já foram selecionadas. Ao todo, serão contratadas 250 pessoas, entre técnicos e microscopistas. O microscópio é a principal ferramenta para o diagnóstico da malária. Através dele, é detectado o parasita que causa a doença. Serão adquiridos 200 equipamentos desse tipo. “Se você fizer o diagnóstico rápido e o tratamento rápido, você diminui muito a transmissão da malária e reduz a mortalidade”, ressalta o Prof. Carlos Corbett.
Os medicamentos serão fornecidos pelo Ministério da Saúde. A função do medicamento é reduzir a quantidade do parasita no sangue, já que ainda não foi descoberta uma vacina eficaz contra a doença. Quando o indivíduo apresenta baixa parasitemia (presença do parasita vivo no sangue), se reduz a possibilidade de transmissão. Também serão adquiridos e instalados 1 milhão e 100 mil mosquiteiros impregnados com inseticida de longa duração. Outra ação é estabelecer parcerias internacionais para melhorar a situação de controle da malária nos municípios de fronteira. Dos 47 municípios abrangidos pelo Projeto, 18 são fronteiriços.
Fonte: USP
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