Sexta-feira, 7 de janeiro de 2011 - 06h54
O governador Confúcio Moura, que também é escritor, comparou o que viu no Pronto Socorro João Paulo II e no presídio Ênio Pinheiro, em Porto Velho, no feriado do aniversário da instalação do estado, ao inferno de Dante. Constatou pessoalmente, nas visitas feitas pessoalmente, ao lado do vice-governador Airton Gurgacz e assessores, cenas de arrepiar os cabelos. A que ponto chegou Rondônia no tratamento de seus pacientes e presidiários: uma situação de calamidade publica.
Que o governo anterior privilegiou obras nos oito anos, tudo mundo já sabia. Mas já se imaginava que a situação na saúde não era das melhores. Nos presídios, desde as rebeliões de 2000, os rondonienses tinham conhecimento das cenas de horror que ali aconteciam.
Com a proposta inicialmente de melhorar 30 por cento de cada setor – da saúde a educação, do turismo aos esportes – e principalmente levantar os enfermos do chão em 90 dias, os novos governantes aos poucos vão constatando que o buraco é mais embaixo. Mesmo porque, conforme denuncias do Cremero, além da falta de condições para os médios trabalhar, esta faltando também remédios para os pacientes. Um verdadeiro horror.
Até se acreditava que Rondônia não precisaria de um plano emergencial neste inicio de governo, mas o que se vê, aos poucos, é o otimismo da gestão “Uma Nova Rondônia”, ruir, no dia a dia, como um castelo de cartas.
Aos poucos o enigma da administração passada vai sendo desvendado. Não se pode deixar de lado, o lado bom, o legado de uma excelente malha vária e de obras do porte do centro político e administrativo, do teatro estadual, que serão concluídas na gestão que se inicia. Mas o lado tétrico, vai aparecendo, pouco a pouco, obrigando o novo governo a reformular alguns planos iniciais.
É certo que a dupla Cassol/Cahulla deixou os salários em dia, o décimo terceiro quitado, e boa parte dos fornecedores em dia. O preço de uma gestão que privilegiou obras e a saúde bovina a dos seres humanos, é este, que estamos vendo: a saúde em coma, a segurança em colapso, a educação gritando, o setor de turismo relegado e por aí afora. E quem vai pagar o pato é a nova equipe, de governo, que temos certeza, terão progressos mais adiante, mas dificilmente nos prazos estipulados inicialmente.
Fonte: Carlos Sperança - [email protected]
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