Domingo, 8 de outubro de 2006 - 11h50
Disfluência (popularmente conhecida por gagueira) é um distúrbio de linguagem em que o indivíduo que a apresenta repete sílabas e faz longas pausas ou prolongamentos ao pronunciar palavras. Segundo a fonoaudióloga Elisangela Hermes, coordenadora da Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade São Lucas, cerca de 75% das crianças entre dois e quatro anos de idade apresenta episódios de gagueira. "Geralmente estes episódios são transitórios e duram poucos meses. Esse fato ocorre porque o raciocínio da criança é muito mais rápido que a capacidade de articulação para a fala, então 'tropeça' nas palavras", observa a especialista.
Elisangela Hermes recomenda que os pais fiquem atentos para a quantidade de erros e na evolução do quadro, que tende a extinguir-se gradativamente dentro de 6 meses. Ela acrescenta que cerca de 1% ou 2% dessa população necessitará de tratamento especializado. "Estes poucos casos que persistem por mais tempo que o habitual podem estar associados a uma história familiar de gagueira, sugerindo uma predisposição hereditária e/ou problema psicossocial", salienta.
Conforme a fonoaudióloga, a percepção pela criança da dificuldade para articular as palavras gera sinais de ansiedade (tiques), como fazer caretas ou bater o pé. "Nestes casos, onde a criança tem consciência do problema e percebe que sua fala está sendo julgada como fora do padrão normal, ela pode ter sua auto-estima prejudicada", acentua Elisangela Hermes, orientando aos pais para que não interferiram ou chamem a atenção para o fato. "A contribuição dos pais está em proporcionar uma linguagem simples e com fluxo calmo, assim como ter paciência e tempo disponíveis para permitir à criança organizar a coordenação de seus pensamentos com a fala", esclarece.
A Disfluência que persiste após os cinco anos de idade pode estar associada a outros distúrbios da linguagem e necessita de avaliação e tratamento. A Clínica de Fonoaudiologia da Faculdade São Lucas já atua nessa área há dois anos, através de terapia individual e de grupos de orientação em linguagem à comunidade, além de oferecer os serviços de psicologia para adequar a auto-estima desses pacientes. "Convidamos a todos para conhecer e se surpreender com os resultados. Gagueira não tem cura, mas tem tratamento", diz Elisangela Hermes. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (69) 3211-8037.
Fonte: Chagas Pereira (Núcleo de Comunicação)
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