Terça-feira, 24 de setembro de 2024 - 13h07
Com o objetivo de realizar um diagnóstico situacional e avaliar estratégias para fortalecer as ações de monitoramento e resposta aos impactos das emergências climáticas em Rondônia, relacionadas à crise hídrica e aos incêndios florestais, em sua maioria criminosos, que afetam diretamente a saúde da população, o governo de Rondônia recebeu na segunda-feira (23), em Porto Velho, a visita técnica de representantes do Ministério da Saúde, Força Nacional do Serviço Único de Saúde (SUS) e de outras instituições para discutirem as ações de enfrentamento que afetam o estado.
Durante a reunião, realizada por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), foram discutidas ações de saúde pública, com foco na implementação de medidas que reduzam os impactos dos incêndios florestais e da seca sobre a saúde da população, principalmente nas áreas mais vulneráveis. É relevante observar a importância da gestão de crises diante dos desafios apresentados pelas mudanças climáticas e o empenho do governo do estado em buscar soluções para minimizar os efeitos da crise hídrica e dos incêndios florestais.
O secretário da Sesau, Jefferson Rocha, destacou os desafios enfrentados pela rede de saúde devido aos incêndios florestais e à crise hídrica que afetam Rondônia. “O trabalho em equipe entre os poderes do estado e união, é fundamental para alcançar o equilíbrio na saúde pública e assegurar que a população tenha acesso a um atendimento eficaz, mesmo diante das adversidades climáticas.”
VISITA TÉCNICA
A visita técnica da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde atende à necessidade de uma atuação mais integrada entre os poderes. Além disso, as estratégias estão voltadas para mitigar os efeitos da crise hídrica e fumaça, criando iniciativas que mantenham a promoção da saúde, previnam doenças e reduzam a vulnerabilidade da população frente aos eventos climáticos extremos.
IMPACTOS
A
crise enfrentada pelo estado impacta, significativamente, não apenas a saúde da
população, mas também o turismo e a economia local. A degradação ambiental e a
poluição do ar comprometem a qualidade de vida e segurança dos cidadãos,
afastando visitantes e reduzindo a geração de renda no setor turístico. Além
disso, a economia é prejudicada pela diminuição da produção agrícola e pecuária,
setores fortemente dependentes dos recursos naturais, agravando, ainda mais, o
cenário de crise em Rondônia.
A
equipe técnica pontuou diretamente os impactos que a saúde enfrenta. A
secretária executiva estadual de Saúde, Michele Dahianne Dutra, apontou que, o
estado enfrenta a exposição a doenças respiratórias e outras complicações
associadas à poluição do ar, e indiretamente, também enfrenta sobrecarga nos
serviços de saúde para atender à demanda atual. “Estamos nos antecipando para
mitigar os efeitos dessa crise climática, pautando ações coordenadas entre os
diferentes níveis de governo para proteger a saúde da população em meio a essas
adversidades climáticas.”
PROGRAMAÇÃO
A
visita técnica da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde
acontece entre os dias 23 e 27 de setembro, com diversos debates voltados à
crise climática, que não atinge apenas Rondônia, e sim, em todo o Brasil.
Estiveram presentes autoridades como o secretário de Atenção Especializada à
Saúde do Ministério da Saúde, Adriano Massuda; coordenador da Força Nacional do
SUS (FN SUS-DF), Rodrigo Guerino Stabeli; superintendente Estadual do
Ministério da Saúde, Sid Orleans; secretário da Sesau, Jefferson Ribeiro da
Rocha; a secretária executiva Estadual de Saúde, Michele Dahianne Dutra;
comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia (CBMRO), coronel
Nivaldo de Azevedo Ferreira; e o coordenador do Distrito Sanitário Especial
Indígena (DSEI) Porto Velho, Isac Wajuru.
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