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Saúde

Combate à malária em Porto Velho é intensificado


Com o objetivo de fortalecer as ações de prevenção à malária, doença que ainda atinge cerca de 300 mil brasileiros na Amazônia Legal, o Projeto Fundo Global de Combate à Malária – com a participação do Ministério da Saúde – tem cedido 1,1 milhão de Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração (MILD) para atender as comunidades daCombate à malária em Porto Velho é intensificado  - Gente de Opinião Amazônia Legal. Em Porto Velho, região endêmica da doença, cerca de 200 mil unidades serão utilizadas para o combate à doença e, deste total, pelo menos 22 mil começaram a ser instalados início do mês de março.

Toda a ação será realizada em parceria com a Santo Antônio Energia, concessionária responsável pela implantação e operação da usina hidrelétrica Santo Antônio no rio Madeira, que investirá cerca de R$ 4 milhões na instalação dos mosquiteiros, educação em saúde e monitoramento do uso e aceitação do equipamento pela população, além do efeito desta ação sobre a população de mosquitos transmissores e nos casos de malária.

Devido à redução significativa dos casos endêmicos de malária desde o início do Plano de Ação de Combate a Malária da empresa, em janeiro de 2009, a concessionária assinou um Termo de Cooperação Técnica com o Projeto Internacional Global Fund, para a ampliação da instalação dos mosquiteiros impregnados no município, beneficiando a população de Porto Velho, mesmo em regiões que não serão diretamente afetadas pelo reservatório da hidrelétrica.

Ao todo a Santo Antônio Energia já investiu mais de R$ 12 milhões no Plano de Ação para Controle da Malária cujo objetivo é prevenir, controlar o vetor e ainda trazer melhorias no diagnóstico e tratamento da doença. “Em mais de dois anos de atuação intensa, em parceria com a Prefeitura, nas comunidades próximas ao empreendimento conseguimos reduzir significativamente os casos de malária. Conforme registrou o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep Malária) do Ministério da Saúde, a incidência da doença, antes do início das obras, era de 89 casos por 1000 habitantes e, em 2010, foi reduzida para 44 casos por 1000 habitantes, sendo assim, o município, que era considerado de alto risco passou a ter médio risco de adoecimento por malária. Na 5ª região de saúde, por exemplo, o número de casos da doença caiu 51%, com uma redução de 63% em crianças com até 9 anos”, explica o biólogo e coordenador do Programa de Saúde Pública da Santo Antônio Energia, Guilherme Abbad.

Isso foi possível devido à instalação de mais de 14 mil Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração (MILD) que contemplaram, aproximadamente, 4 mil famílias localizadas nas duas zonas de saúde localizadas na área de influência direta da usina Santo Antônio. A concessionária também cedeu 164 agentes para aplicação de inseticidas, busca ativa de casos suspeitos, além de fornecer os veículos e insumos para o município melhorar o controle da malária em toda região no entorno da usina, além de doar a Secretaria de Saúde de Porto Velho 21 caminhonetes, 32 motos, insumo para laboratório, equipamentos, pontos de apoio flutuantes e terrestres para a realização dos trabalhos.

Estes mosquiteiros, colocados ao redor das camas e redes, já são utilizados com freqüência na África. O diferencial do equipamento consiste na tela impregnada por um inseticida não prejudicial à saúde humana que inibe o contato do mosquito transmissor com a população. Com o aumento do uso do equipamento, espera-se uma diminuição significativa nos índices de casos da doença. A Santo Antônio Energia foi a primeira empresa privada a realizar a distribuição de MILD em larga escala no Brasil.
 

Santo Antônio Energia

É a concessionária responsável pela construção e futura operação da usina hidrelétrica Santo Antônio, localizada no rio Madeira, em Porto Velho (RO), e pela comercialização da energia a ser gerada. A usina tem potência instalada de 3.150,4 megawatts e capacidade para abastecer 11 milhões de residências, ou aproximadamente 40 milhões de pessoas. O empreendimento tem investimento de R$ 16 bilhões e é referência em construção de hidrelétricas sustentáveis, pois utiliza tecnologia de ponta para melhor eficiência energética com menor impacto ambiental. Os acionistas da Santo Antônio Energia são as empresas Eletrobras Furnas, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Cemig e o Fundo de Investimentos e Participações Amazônia Energia (FIP). A usina hidrelétrica Santo Antônio é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

Fonte: José Carlos Sá
 

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