Sexta-feira, 21 de agosto de 2020 - 12h24
A Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílio (PNAD Covid19), divulgada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o índice dos que adotaram o
isolamento rigoroso cai conforme aumenta a renda. Em Rondônia, entre as pessoas
com rendimento de até meio salário mínimo, 28% adotaram esta medida; entre as
com renda maior de quatro salários mínimos, a taxa foi 11,5%.
O mesmo fenômeno
também ocorre em todo o Brasil e na Região Norte, mas em proporção menor. No
país, o isolamento rigoroso foi adotado por 27,8% dos que ganham até meio
salário mínimo e por 20,4% dos que ganham mais de quatro salários mínimos. Na
Região Norte, estes índices variam entre 23,7% e 16,8%.
A PNAD Covid19 também
apontou que 22,8% da população rondoniense ficaram rigorosamente isolados,
38,7% ficaram em casa e só saíram por necessidade básica, 36,4% reduziu o
contato mas continuou saindo de casa e/ou recebendo visitas e 1,1% não tomou
nenhuma medida de restrição. A taxa de mulheres que ficaram rigorosamente
isoladas é maior que a taxa masculina: enquanto 24,2% das mulheres adotaram
esta medida, o índice entre os homens foi de 21,5%.
Por idade, o grupo
que apresentou maior taxa de isolamento rigoroso é o formado por pessoas de 0 a
13 anos: 58%. Entre as pessoas com mais de 60 anos, 32,2% ficaram isoladas e
1,6% não adotou nenhuma restrição.
Por nível de
escolaridade os índices variam consideravelmente. 36,2% das pessoas sem
instrução ou com ensino fundamental incompleto adotaram o isolamento rigoroso;
já entre os que têm nível superior ou pós-graduação, esta taxa foi de 7,7%.
42% dos ocupados em Rondônia estão na informalidade
Sobre os impactos no
mercado de trabalho, a PNAD Covid19 identificou que, em Rondônia, 811 mil
pessoas estavam na força de trabalho, indicando uma queda em comparação a
junho, mas um aumento em comparação a maio. Destas 811 mil pessoas, 737 mil
estavam ocupadas em julho, sendo que 309 mil (42%) estavam na informalidade. A
taxa de desocupação em Rondônia foi de 9,1% enquanto a do Brasil foi de 13,1%.
Das pessoas fora da
força de trabalho (591 mil), 34,2% declararam que não procuraram trabalho mas
que gostariam de trabalhar, sendo que 18,5% do total não procuraram trabalho
por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade.
Em relação às 737 mil
pessoas ocupadas, 91,1% não foram afastadas de seus postos de trabalho. Das 65
mil pessoas afastadas, para 30,5%, o afastamento ocorreu por motivo diferente
do distanciamento social. Também foi constatado que 34,3% das pessoas afastadas
deixaram de receber suas remunerações.
Por categoria de
emprego, os trabalhadores por conta própria representaram 34,9% das pessoas
ocupadas. Houve um aumento entre os meses de junho e julho, quando atingiu 257
mil trabalhadores. O segundo grupo mais expressivo é o de empregados do setor
privado com carteira assinada, que representou 26,3%, seguido dos militares e
servidores estatutários (13,1%).
Os setores que mais
empregaram em julho foram: agropecuária, com 157 mil empregados (21,3%);
administração pública, com 140 mil trabalhadores (19%) e comércio, com 122 mil
pessoas ocupadas (16,5%). Os três grupos apresentaram queda no número de
pessoas ocupadas entre os meses de junho e julho.
Além disso, a PNAD
Covid19 mostra que o recebimento de algum auxílio relacionado à pandemia
manteve-se estável. Em 48% dos domicílios havia alguém que recebia algum
auxílio tanto em junho quanto em julho. O grupo que mais recebeu este tipo de
auxílio é formado por pessoas com nível fundamental incompleto ou sem
instrução.
Número de pessoas com sintomas de síndrome gripal cai entre junho e
julho
Menos pessoas
apresentaram algum sintoma de síndrome gripal que pode indicar Covid-19. No mês
de junho, 134 mil declararam que apresentaram algum sintoma; já em julho, este
número caiu para 91 mil pessoas. Mas a proporção dos pacientes que procuraram
sistema de saúde aumentou: em junho, 19,1% das pessoas que apresentaram algum
sintoma foram a algum estabelecimento de saúde; em julho, este percentual foi
de 21,3%.
Também houve
diminuição no número de pessoas que apresentaram sintomas conjugados (presença
de três ou mais sintomas): em junho, eram 27 mil pessoas e em julho, foram nove
mil. Destas nove mil pessoas, 58,7% foram a algum estabelecimento de saúde.
No mês de julho, a
pesquisa também perguntou se a pessoa havia feito algum teste para Covid-19. Em
Rondônia, 106 mil pessoas fizeram algum teste, sendo que 61,7% tinha entre 30 e
59 anos. De todos os testes feitos, 21,9% foram positivos.
Também foi averiguado a quantidade de rondonienses com comorbidades. Foram identificadas 310 mil pessoas, o que representa 17,4% da população total. A comorbidade mais comum é a hipertensão: 176 mil pessoas. Das pessoas com comorbidades, cinco mil testaram positivo para Covid-19.
76,2% dos estudantes tiveram atividades disponibilizadas durante
pandemia
No mês de julho, em
Rondônia, havia 419 mil estudantes, sendo 258 mil (61,6%) matriculados no
ensino fundamental, 92 mil (21,9%) no ensino médio e 69 mil (16,5%) no ensino
superior. Do total de estudantes, 319 mil (76,1%) tiveram atividades
disponibilizadas, 40 mil não tiveram atividades e 60 mil estavam em férias
escolares. Em todo o Brasil, 72% dos estudantes tiveram atividades
disponibilizadas. Na Região Norte, o índice foi de 49,3%.
Dos 258 mil
estudantes rondonienses no ensino fundamental, 80,1% tiveram atividades
disponibilizadas, 6,9% não tiveram nenhuma atividade e 12,9% estavam em férias.
A proporção de alunos que receberam atividades reduz no ensino médio: 77%
receberam, 12,8% não receberam e 10,1% estava em férias.
Em relação à
frequência de dias com atividades escolares em Rondônia, 52,6% dos alunos
tiveram cinco dias de atividades, 16,2% tiveram atividades em três dias e 7,3%
tiveram atividades em seis ou sete dias. Os que tiveram ou não fizeram alguma
atividade representaram 6,8% dos estudantes.
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