Terça-feira, 28 de outubro de 2008 - 16h29
Os servidores da Coordenação Regional da Funasa de Rondônia que participaram da oficina '(Re) Descobrindo o SUS que temos para construirmos o SUS que queremos', realizada na semana passada, em Porto Velho, elogiaram a iniciativa e seus organizadores.
"A importância de participar de um curso sobre o SUS é uma oportunidade de conhecer seus direitos e deveres, desempenhar o seu papel de usuário e fazer valer seus direitos", afirmou o motorista da Divisão de Engenharia de Saúde Pública (Diesp) Gesse Silveira. Ele lembrou ainda, que a imagem que tinha do SUS era negativa, por não conhece-lo e por achar que era um sistema sem estrutura e valor.
De acordo com o auxiliar contábil do Dsei Vilhena, Irineu Otto a oficina possibilitou conhecer mais profundamente o SUS e mudar a imagem de que o sistema não funcionava, era limitado e não oferecia serviços de qualidade. Segundo ele, para o atendimento melhorar tem que haver mais divulgação por parte dos gestores. "Os atendimentos prestados pelo SUS são bons. Já foram mais precários e podem melhorar", ressaltou.
Para o auxiliar administrativo da Diesp, Lourivaldo Francisco Breves, ele adquiriu mais conhecimentos a respeito do sistema, os quais serão repassados a outras pessoas, possibilitando que todos possam cobrar os seus direitos. "Antes do curso achava que o sistema existia somente no papel e não funcionava. Em Rondônia o atendimento é precário e deixa a desejar, ao contrário de outros estados, onde funciona melhor que muitos planos particulares." afirmou o servidor.
Durante o curso "pude saber realmente o que é o SUS. Só conhecia de ouvir falar", disse técnico em contabilidade do Dsei Vilhena, Luiz Eiji Sato. Ele achava que o sistema não funcionava, mas ao final da oficina, percebeu que não era bem assim e que o atendimento melhorou, apesar de existir um longo caminho pela frente para realmente atender com eficiência. Sato ressaltou informação adquirida durante o curso, que segundo pesquisa do IBGE, dos 300 mil usuários que procuram atendimento na rede do SUS, 98% são atendidos.
O conteúdo do curso foi trabalhado de forma participativa, com dinâmicas de grupo e com uma abordagem que permitiu a cada um dos participantes, o reconhecimento do lugar ocupado dentro do sistema, a identificação de suas potencialidades e os limites de sua atuação individual e coletiva.
Fonte: Ascom/Funasa/RO
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