Sexta-feira, 7 de dezembro de 2007 - 13h53
A regulamentação da atividade do pescador e o seguro-desemprego para a categoria foram discutidos durante audiência, em Brasília entre o líder do PMDB no Senado federal, Valdir Raupp(RO) e o ex-deputado federal, Hamilton Casara.
O senador disse ao ex-presidente do IBAMA que vai trabalhar para que o setor pesqueiro no estado receba os benefícios pretendidos e que sejam implementados os instrumentos da política pesqueira, como o fomento à pesca, o apoio ao pescador no período do defeso e definição de linha de créditos que possam amparar a categoria, dentro da política de contribuição do meio-ambiente.
Hamilton Casara disse que uma questão importante para o setor pesqueiro no estado é que se precisa abrir uma discussão maior com os pescadores no sentido da regulamentação das legislações tanto estadual como federal.
Afirma Casara que as legislações vigentes têm a intenção de proteger os recursos naturais, mas findam criando um distanciamento entre a comunidade e a proteção ao meio-ambiente. Para ele, é preciso que haja uma consonância entre os legisladores e as comunidades ribeirinhas, como as localizadas nos rios Jamari, Madeira, Mamoré e Guaporé.
As legislações que estão saindo não servem nem a um lado nem ao outro. De um lado, elas estão prejudicando as famílias de pescadores e as ribeirinhas e, por outro lado, estão sendo ineficazes com relação à proteção do meio-ambiente, enfatizou o ex-presidente do IBAMA.
Desaparecimento da Amazônia é um exagero
Na entrevista, Hamilton Casara, pré-candidato a prefeito de Porto Velho, nas eleições próximas considerou um exagero as previsões feitas por organismos internacionais e Organizações Não-governamentais-(ONGs) de que até 2030 , a Amazônia desaparecerá em virtude dos danos que a região vem sofrendo.
Segundo ele, essas previsões são feitas como a finalidade de se criar um efeito junto à comunidade para que a destruição da floresta amazônica não tenha prosseguimento. O certo é que precisamos o modo de produção que temos hoje diante das mudanças que ocorreram no mundo. Hoje, a União Européia tem um mercado aberto para produtos da
Amazônia e diante disso temos que vislumbrar os negócios sustentáveis que têm dentro dos recursos naturais justificou Casara, explicando que para a produção de gado, soja, milho, cana-a-de-açucar e outras culturas não se precisa ampliar mais as áreas de desmatamentos.
O que precisamos é investir em ciência e tecnologia e não operarmos com a lógica de mercado voltada para o ano 1.500, criticou Hamilton Casara. O mundo mudou e precisamos sair da lógica da territorialidade e expansionismo para ingressar na era da ciência e tecnologia marcada para produtividade e sustentatibilidade, concluiu.
Fonte: José Ribamar Rodrigues
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